Mundo

10 mil mortes nos EUA

Correio Braziliense
postado em 07/04/2020 04:36
Funcionários removem corpos do Hospital Wyckoff, em Nova York

 

Os Estados Unidos registram até o momento mais de 10 mil mortos devido ao novo coronavírus desde que o primeiro caso no país foi relatado no fim de janeiro, informou, ontem, a Universidade Johns Hopkins. A Covid-19 matou 10.335 pessoas nos Estados Unidos, tornando o país o terceiro com mais óbitos por causa da doença, atrás da Itália (16.523) e da Espanha (13.169).

 

A principal economia do mundo totaliza 347.003 infectados, mais de um quarto do total global de 1.309.439 casos, informou a Universidade de Baltimore, cujo levantamento de dados é tomado como referência.

 

O número de mortes diárias está diminuindo em alguns dos países europeus mais afetados, mas o território americano ainda não atingiu o pico da crise, segundo especialistas.

Desde a semana passada, os Estados Unidos registraram mais de 1.000 novas mortes diariamente, em meio a medidas para conter a propagação do vírus aplicada em maior ou menor grau por 94% dos estados e territórios.

 

Nova York é o foco principal do surto no país, com mais de 4.750 vitimas fatais em todo o estado e 130.000 casos, mais da metade deles na cidade de Nova York.

As autoridades alertaram que entre 100 mil e 240 mil pessoas poderiam morrer por Covid-19 nos Estados Unidos, mesmo que diretrizes de distanciamento social sejam estritamente observadas para evitar infecções.

 

O novo coronavírus, cuja propagação foi classificada como pandêmica pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março, matou mais de 70 mil pessoas em todo o mundo desde que o primeiro caso foi relatado em dezembro na China.

 

Confinamento

 

O governador de Nova York anunciou a extensão do confinamento até 29 de abril, embora tenha relatado que a taxa de mortalidade atingiu um platô.

 

Apesar do fato de, nas últimas 48 horas, o número de mortes diárias por coronavírus no estado de Nova York tenha ficado abaixo de 600 e sido menor do que o recorde do último sábado, “o sistema hospitalar está em sua capacidade máxima”, alertou Andrew Cuomo em uma coletiva de imprensa.

 

“A máquina está no limite. Não se pode ir mais rápido. Não pode ficar no limite indefinidamente porque o sistema explodirá. A equipe não pode trabalhar ainda mais. Permanecer nesse nível é problemático”, disse. 

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