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Curtas 16

Correio Braziliense
postado em 27/04/2020 04:14
OMS esclarece sobre passaporte de imunidade
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez esclarecimentos sobre a sua posição quanto à adoção de passaportes de imunidade como uma medida para aliviar o confinamento. O primeiro texto, publicado no sábado no site da agência, causou “alguma preocupação”, e a OMS optou por comentar novamente a sugestão feita por alguns governos. Nas novas postagens, a agência afirma que é esperado que a “maioria das pessoas infectadas” desenvolva anticorpos que deem algum tipo de proteção contra a Covid-19. “O que ainda não sabemos é qual o nível de proteção ou por quanto tempo ele durará”, escreveu a organização. O texto voltou a ressaltar que não há estudo que responda a questões sobre a reação do corpo humano ao vírus, e que o documento será atualizado quando novas evidências científicas estiverem disponíveis.


Violência doméstica cresce até 50% no Iraque  
Mulheres e crianças do Iraque têm sofrido com o aumento da violência doméstica após a adoção de medidas de isolamento. A denúncia feita por ativistas é admitida por autoridades do país, conhecido por adotar uma legislação pouco rígida quanto a esse tipo de agressão. Segundo a ONU, 46% das mulheres casadas dizem ter sido vítimas de violência doméstica e um terço delas, de violência física e sexual. Agora, devido à pandemia, os casos aumentaram de 30% a 50%, segundo o chefe da seção de polícia responsável pelos assuntos de família, Ghalib Atiya. Conforme o código penal iraquiano, o marido tem o direito de “punir” esposa e filhos “dentro dos limites da lei e dos costumes”. Como em outros países da região, há previsão de penas mais leves para as violações do tipo, que são consideradas crime de “honra”.


Wuhan não tem mais pacientes internados
Epicentro da epidemia do novo coronavírus, a cidade chinesa de Wuhan conseguiu zerar o atendimento de pacientes internados em decorrência da Covid-19, informou a Comissão Nacional de Saúde. “As últimas notícias são que, em 26 de abril, o número de novos pacientes com coronavírus em Wuhan estava em zero, graças aos esforços conjuntos de Wuhan e equipe médica de todo o país”, disse Mi Feng, porta-voz da comissão. A última pessoa internada recebeu alta na sexta-feira. A cidade foi reaberta no último dia 8, após um bloqueio de 76 dias. Os primeiros casos da doença foram registrados em dezembro e, desde então, foram contabilizados ao menos 3,8 mil mortes. A suspeita é de que as infecções começaram em um mercado de animais silvestres da cidade.


Fábricas de roupas não cumprem isolamento 
Desafiando as medidas de isolamento, centenas de fábricas de roupas voltaram a funcionar em Bangladesh. Os donos alegam estar pressionados por grandes marcas para atender aos prazos de exportação. “Nós temos que aceitar o coronavírus como parte da vida. Se não reabrirmos as fábricas, haverá crise econômica”, disse o vice-presidente da Associação de Fabricantes e Exportadores de Artigos Têxteis, Mohammad Hatem. Mais de 4 milhões de pessoas trabalham em milhares de fábricas de vestuário. No ano passado, o setor enviou US$ 35 bilhões em roupas para varejistas, como H&M, Inditex e Walmart. A força de trabalho é formada majoritariamente por mulheres. Oficialmente, há no país 5.500 casos de Covid-19 e 145 mortes. Especialistas, porém, acreditam que os números estão subestimados principalmente pela falta de testagem.
 

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