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Sánchez pede "cautela" antes do início do desconfinamento na Espanha

Na segunda-feira, metade dos 47 milhões de espanhóis entra na fase 1 do período de confinamento, um processo em etapas que seguirá até junho

Correio Braziliense
postado em 09/05/2020 14:59
Na segunda-feira, metade dos 47 milhões de espanhóis entra na fase 1 do período de confinamento, um processo em etapas que seguirá até junhoMadri, Espanha - O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, alertou neste sábado (9) que o coronavírus ainda está "à espreita", dois dias antes do início de um desconfinamento em etapas no país.

"Quero pedir toda a cautela e prudência, porque o vírus não desapareceu, ainda está à espreita", disse o líder socialista em um pronunciamento. Na segunda-feira, metade dos 47 milhões de espanhóis entra na fase 1 do período de confinamento, um processo em etapas que seguirá até junho. 

A medida, que permite reuniões de até 10 pessoas além de velórios e enterros, ainda não inclui Madri e Barcelona, as duas regiões mais afetadas pela pandemia.

O desconfinamento vai começar por cidades como Sevilha e Saragoça e regiões como as Ilhas Baleares, o País Basco e a Galícia, que segundo o governo, têm capacidade suficiente em seus hospitais. 

A fase 1 vai permitir a reabertura de comércios de até 400m2, com capacidade limitada a 30%. Também voltarão a receber público, de forma reduzida, áreas externas de bares e restaurantes e museus.

Serão reabertas instalações esportivas ao ar livre e hotéis, mas áreas coletivas como piscinas e espaços para eventos devem permanecer fechadas. A Espanha, um dos países mais afetados pela pandemia no mundo, contabilizou 26.478 mortes até o momento, segundo o ministério da Saúde. 

Nas últimas 24 horas aconteceram 179 óbitos, 50 a menos que na sexta-feira e bem abaixo do recorde de 950 por dia, no início de abril. Os casos confirmados somam no total 223.578, incluindo 47.500 profissionais de saúde. 

Saiba Mais

"O número de novos casos hoje (%2b604 em 24 horas) é muito favorável", disse Fernando Simón, diretor do centro de emergências de saúde. O sistema de saúde "superou uma provação extrema", acrescentou Sánchez.

Seu governo obteve o apoio parlamentar necessário para prorrogar até 23 de maio o estado de emergência, em vigor desde 14 de março, que permite limitações estritas à liberdade de movimento e de reunião para combater a epidemia. 

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