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Londres retoma concertos de música clássica, mas sem público

A instituição insiste nas medidas de distanciamento social, que seguirão em vigor: os músicos farão apresentações solo ou em dueto e diante de um público de no máximo quatro pessoas, inclusive um engenheiro de som

Correio Braziliense
postado em 11/05/2020 22:54
A instituição insiste nas medidas de distanciamento social, que seguirão em vigor: os músicos farão apresentações solo ou em dueto e diante de um público de no máximo quatro pessoas, inclusive um engenheiro de somUma prestigiosa sala de concertos britânica anunciou um programa de apresentações de música clássica ao vivo, mas sem público, devido à prorrogação do confinamento no país.

O pianista Stephen Hough, os cantantes líricos Iestyn Davies e Mark Padmore, a pianista Mitsuko Uchida... Um total de 20 concertos, com aproximadamente uma hora cada um, serão transmitidos ao vivo pela BBC e na página na internet do Wigmore Hall, que reabrirá parcialmente a partir de 1º de junho pela primeira vez desde o anúncio do confinamento, no fim de março.

A instituição insiste nas medidas de distanciamento social, que seguirão em vigor: os músicos farão apresentações solo ou em dueto e diante de um público de no máximo quatro pessoas, inclusive um engenheiro de som.

As novas diretrizes feitas pelo governo nesta segunda preveem que "os eventos culturais e esportivos a portas fechadas possam ser transmitidos" a partir de junho, desde que não impliquem "contato social em larga escala". 

"A saúde e a segurança do nosso pessoal e dos músicos sempre serão a principal preocupação do Wigmore Hall", declarou o diretor, John Gilhooly.

Devido à pandemia do novo coronavírus, os teatros, museus e salas de concertos britânicos foram obrigados a fechar no fim de março. Desde então, a maioria dos festivais culturais foi cancelada.

O Reino Unido pode se tornar um "deserto cultural" se o setor não receber ajuda financeira urgente, avaliou em abril o órgão representativo da Federação de Indústrias Criativas, tanto para os artistas independentes - que não se beneficiam de ajudas governamentais vinculadas à doença - como para as salas, ameaçadas pela falta de renda.

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