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Região das Américas ultrapassa Europa em infectados pelo novo coronavírus

A atualização da Organização Mundial da Saúde informa que o aumento de casos nos Estados Unidos, Canadá e Brasil são responsáveis por alavancar esse novo cenário

Correio Braziliense
postado em 12/05/2020 14:16
A atualização da Organização Mundial da Saúde informa que o aumento de casos nos Estados Unidos, Canadá e Brasil são responsáveis por alavancar esse novo cenárioO aumento de casos de Covid-19 no Brasil, Estados Unidos e Canadá nas últimas semanas fizeram com que a região das Américas ultrapassasse o total de infectados na Europa, considerada, até então, epicentro da doença no mundo desde meados de fevereiro. Segundo os últimos levantamentos divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), são 1,74 milhão de casos do novo coronavírus nas Américas contra 1,73 milhão na Europa. 

Apesar do continente americano tem um maior número de casos, a Europa supera em relação aos óbitos, com quase 60 mil mortes a mais. Na segunda-feira (11/05), as mortes americanas ultrapassar, juntas, a marca dos 100 mil. 

No Brasil, o Ministério da Saúde dá conta de 168,3 mil infectados e 11,5 mil fatalidades. Nos Estados Unidos, as autoridades sanitárias informam que o novo coronavírus atingiu mais de 1,3 milhão de pessoas e já matou 80 mil. O Canadá tem que 70 mil casos e 5 mil mortes. 

De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, há uma preocupação da organização em relação ao movimento de reabertura de atividades, motivo pelo qual houve a elaboração de diretrizes para se fazer um relaxamento seguro. “A pandemia está sobre controle? O sistema de saúde pode lidar com o surgimento de casos novos depois do afrouxamento? O sistema de vigilância de saúde pública pode detectar e gerir os casos de contatos, identificar surgimento? Essas três perguntas podem ajudar a determinar se o desconfinamento pode acontecer ou não”, aconselhou. 

Saiba Mais

Na avaliação de Tedros, muitos países souberam utilizar os confinamentos para fortalecer a capacidade de testar, rastrear, isolar e cuidar dos pacientes, que, para ele “é a melhor forma de abordar esse vírus e reduzir a propagação, tirando a pressão do sistema de saúde”. Ele reconheceu a necessidade de se afrouxar as medidas, desde que de forma segura e controlada, e alertou para uma possível volta de medidas mais rígidas de isolamento, caso as infecções voltem a acontecer, a exemplo do que ocorre na China e na Alemanha, citou. 

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