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Trabalho remoto leva 41% dos mexicanos a trabalharem mais horas, diz estudo

Do total de entrevistados, 32% declararam que trabalham menos horas e dedicam mais tempo às suas casas, enquanto 27% trabalham a mesma quantidade de tempo

Correio Braziliense
postado em 13/05/2020 21:24
Do total de entrevistados, 32% declararam que trabalham menos horas e dedicam mais tempo às suas casas, enquanto 27% trabalham a mesma quantidade de tempoCerca de 41% dos mexicanos que trabalham de casa devido ao confinamento dedicam mais tempo ao serviço e permanecem mais horas conectados por motivo profissional, segundo uma pesquisa privada divulgada nesta quarta-feira.

Do total de entrevistados, 32% declararam que trabalham menos horas e dedicam mais tempo às suas casas, enquanto 27% trabalham a mesma quantidade de tempo, segundo uma pesquisa realizada pelo The Wellness and Productivity Project, que ouviu 1.039 pessoas, 81% delas com idade entre 20 e 49 anos.

Ante a reabertura das atividades, que o governo mexicano planeja implementar gradativamente a partir da próxima segunda-feira, 25% dos entrevistados disseram que continuariam trabalhando de casa se os empregadores solicitassem, enquanto 59% estariam dispostos a isso uma ou duas vezes por semana. Já 16% disseram que, "definitivamente, não" continuariam trabalhando de casa.

"As respostas foram muito valiosas para documentar uma realidade presente: uma migração forçada para uma forma de trabalho remota, sem considerar a repercussão no bem-estar das pessoas", comentou Isaac Gómez-Mercado, responsável pelo estudo, citado em um comunicado.

Em relação à rotina, 68% dos entrevistados disseram que, além de trabalharem remotamente, realizam as tarefas do lar, enquanto 43% afirmaram que comem de forma mais saudável no confinamento, contra 3% que disseram comer muito mal ou ter optado por fast-food.

Trinta e oito por cento disseram que não realizam nenhuma atividade física, contra 55% que afirmaram cumprir rotinas de exercício caseiras, como atividades aeróbicas, ioga ou alongamento.

Setenta e nove por cento dos entrevistados usam roupas confortáveis para trabalhar em casa, frente a 15% que se vestem como no escritório e 6% que optam pelo pijama.

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