Os talibãs assumiram o ataque letal cometido nesta quinta-feira (14/5) contra uma base do Exército afegão, depois que o governo ordenou que suas forças continuassem a ofensiva contra os insurgentes.
O ataque, realizado às 8h30 (horário local) na província de Paktia por "um homem-bomba em um caminhão carregado de explosivos", matou cinco civis e feriu outros quinze, além de cinco militares, segundo um comunicado do Ministério da Defesa.
Mas os talibãs negam ter matado civis e listam "dezenas de soldados mortos e feridos".
"Após o anúncio da ofensiva, (...) um ataque foi cometido contra uma importante base militar da administração de Cabul", disse o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, em mensagem transmitida pelo WhatsApp para a imprensa.
O incidente ocorreu dois dias depois de um ataque contra um hospital-maternidade em Cabul, no qual pelo menos 24 pessoas morreram, incluindo recém-nascidos, mães e enfermeiras.
Este último ocorreu horas antes da morte de 32 pessoas em outro ataque suicida em um funeral, no leste do país.
Após declarar que os talibãs e o grupo Estado Islâmico eram responsáveis por ambos os incidentes, o presidente afegão ordenou às forças afegãs que "retomem as operações contra o inimigo".
Os talibãs negam toda a responsabilidade pelos ataques de terça-feira e afirmam estar "completamente preparados" para responder.