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Presidente paraguaio diz que fronteiras e escolas serão últimas a reabrir

No Paraguai, a epidemia produziu até esta segunda-feira 11 mortes e 788 casos positivos. A quarentena foi estabelecida em 10 de março três dias depois de registrado o primeiro contágio

Correio Braziliense
postado em 18/05/2020 22:02
No Paraguai, a epidemia produziu até esta segunda-feira 11 mortes e 788 casos positivos. A quarentena foi estabelecida em 10 de março três dias depois de registrado o primeiro contágioAs fronteiras e as escolas serão as últimas a reabrir no Paraguai pela pandemia do novo coronavírus, anunciou nesta segunda-feira (18) o presidente Mario Abdo Benítez.

"O último que vamos fazer é abrir a fronteira e a abertura de escolas e colégios. Estes são os focos mais vulneráveis", afirmou o chefe de Estado a jornalistas. 

Abdo disse que as fronteiras trazem uma forte carga viral e que através dos estabelecimentos educacionais, ocorre a propagação por todo o sistema. 

"Não podemos ainda abrir a fronteira enquanto há uma propagação importante do vírus em nossos países irmãos e vizinhos", observou. 

O Brasil já passou de 16 mil mortes por COVID-19 e a Argentina tem 8.000. 

No Paraguai, a epidemia produziu até esta segunda-feira 11 mortes e 788 casos positivos. A quarentena foi estabelecida em 10 de março três dias depois de registrado o primeiro contágio. 

O presidente admitiu que a fronteira afeta as cidades fronteiriças, pois  30% das exportações se dirigem a Brasil e Argentina. 

"O comércio de fronteira é um elemento importante da economia", reforçou Abdo durante visita a Caaguazú, cidade 180 km a leste da capital. 

O governo estabeleceu um retorno à normalidade em quatro fases, denominada "quarentena inteligente", iniciada há uma semana com a volta à atividade de trabalho gradativa e controlada. 

Saiba Mais

Nesta segunda, foram reabertos os terminais de ônibus para linhas de média e longa distância. 

Abdo disse que reabrir a fronteira seria jogar por terra os esforços feitos até agora. "Nós decidimos defender a saúde e a vida dos compatriotas. Sabemos o que significa a ameaça de propagação do coronavírus no Brasil. Não é nossa culpa", pontuou. 

"Se o trabalho nos albergues não tivesse sido feito com os cidadãos que entram, isto já estaria totalmente descontrolado", manifestou

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