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Évariste Ndayishimiye vence eleições presidenciais no Burundi

O Burundi está entre os três países mais pobres do mundo, de acordo com o Banco Mundial, que estima que 75% de sua população vive abaixo da linha da pobreza

Correio Braziliense
postado em 25/05/2020 13:32
Membros da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), incluindo o presidente Pierre Claver Kazihise (C), participam dos anúncios provisórios das eleições gerais e presidenciais do Burundi em Bujumbura, Burundi..
O candidato do partido no poder no Burundi, Évariste Ndayishimiye, foi declarado vencedor das eleições presidenciais de 20 de maio, com 68,72% dos votos, segundo dados oficiais anunciados nesta segunda-feira (25) pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (Ceni).

O general Ndayishimiye, de 52 anos, que sucede assim ao presidente Pierre Nkurunziza, obteve uma grande vantagem sobre o principal candidato da oposição, Agathon Rwasa, presidente do Conselho Nacional para a Liberdade (CNL), que recebeu 24,19% dos votos.

Antes de saber dos números oficiais, Rwasa os descreveu como "fantasiosos".

A taxa de participação nas eleições presidenciais, que ocorreram ao mesmo tempo que as legislativas e municipais, foi de 87,7%. 

Mesmo que a votação, mantida apesar da pandemia de coronavírus, tenha ocorrido de forma tranquila, o CNL denuncia desde quarta-feira as pressões exercidas sobre seus assessores, alguns dos quais foram presos, além de grandes fraudes.

No poder desde 2005, Nkurunziza decidiu não concorrer a um quarto mandato e apelidou o general Ndayishimiye de "herdeiro".

Ndayishimiye tomará posse em agosto, no final do mandato de Nkurunziza, por um período de sete anos.

Ele prometeu fazer da recuperação econômica do país sua prioridade.

O Burundi está entre os três países mais pobres do mundo, de acordo com o Banco Mundial, que estima que 75% de sua população vive abaixo da linha da pobreza, contra 65% quando Nkurunziza chegou ao poder em 2005.

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