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México cria 'prisão covid-19' para detentos contaminados

Na região, há 52 presos infectados, que já estavam isolados. Eles serão transferidos nas próximas horas para uma instituição para menores infratores nos arredores da cidade de Puebla, a cerca de 120 quilômetros da Cidade do México

Correio Braziliense
postado em 27/05/2020 20:36
Na região, há 52 presos infectados, que já estavam isolados. Eles serão transferidos nas próximas horas para uma instituição para menores infratores nos arredores da cidade de Puebla, a cerca de 120 quilômetros da Cidade do MéxicoUma prisão situada no estado mexicano de Puebla foi reservada para abrigar exclusivamente detentos contaminados com o novo coronavírus, anunciaram autoridades locais nesta quarta-feira (27). 

"Somos o primeiro e único estado que terá uma prisão COVID-19 a partir de amanhã, uma experiência única no país", disse o governador de Puebla, Miguel Barbosa, em entrevista coletiva. 

Na região, há 52 presos infectados, que já estavam isolados. Eles serão transferidos nas próximas horas para uma instituição para menores infratores nos arredores da cidade de Puebla, a cerca de 120 quilômetros da Cidade do México. 

Atualmente, este local abriga 13 jovens, que serão realocados. 

O secretário de governo de Puebla, David Méndez, disse à imprensa que o local será ampliado para aumentar sua capacidade de 150 para 280 pessoas, embora ele considere que não haverá necessidade de levar muitos presos para a instituição. 

As autoridades também informaram sobre seis guardas prisionais que também foram contaminados pelo vírus, que até a última terça-feira registrou 74.560 casos em todo o país e 8.134 mortos. 

Saiba Mais

Com cerca de 120 milhões de habitantes, o México é o segundo país latino-americano com mais mortes ocasionadas pela pandemia, depois do Brasil. 

Segundo o governador, o projeto de adaptação da prisão para prisioneiros com a COVID-19 foi elaborado junto com promotores e juízes. 

Em 20 de abril, o Senado mexicano aprovou uma lei de anistia para aqueles que cometerem crimes não graves pela primeira vez, o que permitirá que presos sejam liberados como forma de evitar novos casos. 

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