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Coreia do Sul volta restrições sociais para frear novo surto de covid-19

O aumento do número de pacientes obrigou as autoridades a endurecer as regras de saúde, que haviam sido flexibilizadas em 6 de maio

Correio Braziliense
postado em 28/05/2020 11:16
A Coréia do Sul relatou seu maior salto em infecções por coronavírus em sete semanas em 27 de maio, impulsionado por um novo cluster em um armazém de comércio eletrônico nos arredores de Seul, à medida que milhões de alunos voltaram à escola.A Coreia do Sul voltou a adotar nesta quinta-feira (28/5) uma série de restrições após um aumento dos contágios de covid-19 que pode prejudicar os avanços do país na contenção da epidemia.

O país, considerado um dos exemplos na luta contra a doença, anunciou nesta quinta-feira o maior aumento de casos em quase dois meses.

As autoridades informaram 79 novos contágios, a maioria na zona metropolitana de Seul. Entre os casos, 69 foram registrados entre pessoas que frequentaram um armazém da empresa de comércio eletrônico Coupang em Bucheon, ao oeste de Seul, de acordo com os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças da Coreia.

O aumento do número de pacientes obrigou as autoridades a endurecer as regras de saúde, que haviam sido flexibilizadas em 6 de maio.

Museus, parques e galerias de arte voltarão a fechar as portas a partir de sexta-feira por duas semanas, anunciou o ministro da Saúde, Park Neung-hoo, que também pediu às empresas que adotem medidas de flexibilização do trabalho. 

"Decidimos endurecer todas as medidas de quarentena na zona metropolitana durante duas semanas", afirmou.

No fim de fevereiro, a Coreia do Sul era o segundo país no mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas da China. Mas o governo conseguiu controlar a situação com campanhas de testes em massa e a rastreabilidade das pessoas contagiadas.

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