Correio Braziliense
postado em 05/06/2020 04:14
Wynta-Amor, outro símbolo
Com dreads no cabelo e uma postura altiva, a pequena Wynta-Amor, 5 anos, saiu às ruas de Merrick, no estado de Nova York, para protestar contra a morte de George Floyd. “Sem justiça, sem paz!”, gritava, enquanto gesticulava. O vídeo viralizou na internet e teve mais de 14,6 milhões de visualizações. “Obrigada a todos pelo apoio. Wynta-Amor queria ser ouvida e o foi. Devemos mostrar às crianças do mundo o jeito certo e espero começar pela minha”, publicou, no Twitter, Lakyia Krazie Kyia Jackson, mãe da menina. “Sim, Wynta-Amor, mamãe ajudará a tornar seu futuro melhor, assim como do resto das crianças do mundo”, acrescentou.
Twitter pode punir Trump
Um alto executivo do Twitter disse que é possível suspender a conta do presidente americano, Donald Trump, se o mesmo continuar publicando mensagens incendiárias, como as relacionadas aos protestos pelo assassinato de George Floyd. Durante audiência parlamentar no Reino Unido, Nick Pickles — diretor de estratégia política pública do Twitter — comentou que a plataforma tinha tomado a decisão de submeter os tuítes de Trump ao mesmo procedimento de comprovação aplicado a todas as pessoas públicas verificadas. Os parlamentares perguntaram a Pickles se isto significava que a conta do presidente americano poderia ser suspensa. “Todas as contas do Twitter estão submetidas às regras do Twitter”, respondeu. Com 81,7 milhões de seguidores, a @realDonaldTrump é uma das 10 contas mais populares do Twitter.
Homenagem da duquesa
Filha de um branco com um negra e primeira mestiça da família real britânica na história recente, Meghan Markle — mulher do príncipe Harry — rompeu o silêncio em relação à morte de George Floyd. Meghan, que se mudou com o marido para a Califórnia, após renunciar a suas funções na realeza, homenageou ontem o homem morto pela polícia. “Não estava segura do que poderia dizer a vocês”, comentou a atriz, 38 anos, em um vídeo de seis minutos para as formandas de 2020 da Immaculate Heart, escola católica privada onde estudou. “Queria dizer a coisa certa e estava muito nervosa, mas percebi que a única coisa ruim que se pode dizer é não dizer nada. Lamento muito que tenham que crescer em um mundo onde isso ainda acontece”, disse. Ela destacou os casos de outros negros mortos pela polícia. “Suas vidas importaram, assim como importam as de muitas outras pessoas cujos nomes conhecemos ou não.”
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