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OMS recomenda que máscaras tenham três camadas de tecido

Além disso, a organização ressaltou que o uso da máscara deve ser incentivado em países que transmissão do coronavírus for generalizada e o distanciamento social não for possível

Correio Braziliense
postado em 05/06/2020 17:38
Além disso, a organização ressaltou que o uso da máscara deve ser incentivado em países que transmissão do coronavírus for generalizada e o distanciamento social não for possívelA Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira que os governos devem incentivar o uso de máscaras quando a transmissão do coronavírus for generalizada e o distanciamento social não for possível. 

"Os governos devem incentivar os cidadãos a usarem máscara quando houver transmissão generalizada [do coronavírus] e quando for difícil estabelecer um distanciamento social, como ocorre no transporte público, nas lojas ou em outros lugares lotados ou confinados", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Em áreas com transmissão comunitária, aconselhamos que as pessoas com mais de 60 anos de idade, ou aquelas com condições de saúde subjacentes, usem uma máscara médica em situações em que o distanciamento físico não for possível", acrescentou. 

A OMS também emitiu novas diretrizes sobre a composição de máscaras não médicas, alertando que elas devem consistir em pelo menos três camadas de material diferente. 

Tedros enfatizou que as máscaras são apenas parte de uma estratégia eficaz para suprimir o vírus e que podem levar as pessoas a uma falsa sensação de segurança. 

Ele disse que elas não substituem a distância física ou a higiene das mãos. 

"As máscaras, por si só, não protegem contra a COVID-19", disse em uma entrevista coletiva virtual. 

"Encontre, isole, teste e cuide de cada caso. Depois, rastreie e coloque em quarentena todos os contatos. É isso que sabemos que funciona. Essa é a melhor defesa de cada país contra o COVID-19", acrescentou. 

O novo coronavírus infectou pelo menos 6,6 milhões de pessoas e matou mais de 390 mil vidas desde que o surto apareceu pela primeira vez na China, em dezembro passado, segundo uma fonte oficial compilada pela AFP.

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