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EUA processa empresa chinesa por vender meio milhão de máscaras N95 falsas

A empresa afirmou falsamente que as 495.200 máscaras enviadas atendiam ao padrão N95 e foram certificadas pelo Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos Estados Unidos(NIOSH), de acordo com a denúncia

Correio Braziliense
postado em 05/06/2020 22:15
A empresa afirmou falsamente que as 495.200 máscaras enviadas atendiam ao padrão N95 e foram certificadas pelo Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos Estados Unidos(NIOSH), de acordo com a denúnciaO Departamento de Justiça dos Estados Unidos processou uma empresa chinesa por vender quase meio milhão de máscaras falsas abaixo dos padrões N95 em abril, quando a pandemia avançava sobre o país. 

Na denúncia apresentada no tribunal federal do Brooklyn em Nova York, o departamento disse que a King Year Packaging and Printing, com sede em Guangdong, enviou três lotes de máscaras a compradores nos Estados Unidos para proteger profissionais de saúde e outros contra o coronavírus. 

A empresa afirmou falsamente que as 495.200 máscaras enviadas atendiam ao padrão N95 e foram certificadas pelo Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos Estados Unidos(NIOSH), de acordo com a denúncia.

A ação indicou que o importador das máscaras pagou mais de um milhão de dólares por elas. 

"As acusações apresentadas neste processo mostram um flagrante desrespeito à segurança dos cidadãos americanos", disse em um comunicado, o agente do FBI Douglas Korneski, que investiga a venda das máscaras. 

"Se não fosse pelas ações da equipe de investigação, esse acusado teria colocado  funcionários de hospitais e outros da linha de frente diretamente em risco com equipamentos defeituosos, apenas para ganhar dinheiro".

A empresa chinesa recebeu quatro acusações de importação de produtos de saúde de baixa qualidade e falsificados para a Food and Drug Administration, a agência que regula alimentos e medicamentos nos EUA. 

Cada acusação acarreta uma multa máxima de US $ 500.000, ou, se maior, o dobro do que a empresa ganhou com a venda das máscaras.

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