Integrantes da Guarda Nacional da capital dos Estados Unidos deram positivo para o coronavírus após serem enviados para protestos recentes em Washington contra racismo e violência policial, informou a força nesta terça-feira (9).
"Podemos confirmar que temos testes positivos de covid-19 entre as fileiras da Guarda Nacional em Washington", afirmou o tenente-coronel Brooke Davis, porta-voz da Guarda Nacional do Distrito de Columbia, onde fica a cidade de Washington.
Davis afirmou que não poderia divulgar o número de diagnósticos positivos por razões de "segurança operacional", e que os casos foram registrados após a mobilização de 1.700 membros desse órgão por conta dos protestos pela morte do afro-americano George Floyd nas mãos de um policial branco em Minneapolis.
O deslocamento da força de segurança foi ordenada pelo prefeito e depois pelo governo federal para manter a ordem após os tumultos e saques que ocorreram durante os protestos.
A ação da Guarda não foi isenta de controvérsias, especialmente pelo uso de gás lacrimogêneo para dispersar uma manifestação pacífica em frente à Casa Branca, para que o presidente Donald Trump pudesse ir a uma igreja perto da sede do governo.
As tropas foram examinadas antes e depois da mobilização, explicou Davis.
"O pessoal da Guarda Nacional pratica o distanciamento social e as medidas sobre o uso de EPI (equipamento de proteção individual) foram mantidas em todos os casos em que eram praticamente aplicáveis", afirmou Davis.
Vários policiais e oficiais da Guarda Nacional agiram nos protestos sem máscaras. Entre os manifestantes, nem todos usavam esse equipamento de proteção.
A covid-19 causou mais de 110.000 mortes nos Estados Unidos, onde são registrados quase 2 milhões de casos, de um total mundial de 7,2 milhões.
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