Correio Braziliense
postado em 16/06/2020 21:53

Com 196 óbitos nas últimas 24 horas, o número oficial de falecidos subiu para 7.056, enquanto foram diagnosticadas mais 4.164 pessoas infectadas, elevando a 237.156 o total de contaminados, de acordo com o último balanço do Ministério.
Apesar do aumento nos números diários, o ministro da Saúde, Víctor Zamora, garantiu que a velocidade da infecção está diminuindo, indicando que a atual variável de contágio é uma pessoa.
Em junho, o número de infecções aumentou para uma média diária de mais de 4.800 casos.
O Peru está praticamente em pé de igualdade com a Itália no número de casos confirmados, embora seu total de vítimas fatais seja muito menor. O país europeu registra 237.500 casos e mais 34.000 falecimentos.
Com 33 milhões de habitantes, o Peru é o segundo na América Latina em casos de coronavírus, atrás do Brasil, e o terceiro em mortes.
Nos hospitais peruanos, há 10.177 pacientes com COVID-19, de acordo com os dados do sistema de saúde, que encontra-se à beira do colapso e não possui respiradores suficientes para tratar pacientes graves.
Em Lima e o porto vizinho de Callao, onde vive um terço da população peruana, registram 70% dos casos da doença, que também deixou cerca de dois milhões de peruanos sem emprego.
O coronavírus também atingiu agentes de segurança e de saúde. Entre 10.000 policiais infectados, pelo menos 170 morreram, e de 1.500 médicos contaminados, 50 faleceram, segundo o Ministério do Interior e grupos sindicais.
A maior parte dos integrantes da polícia foi contaminada enquanto patrulhava as ruas para impor o confinamento obrigatório com um toque de recolher noturno e fechamento de fronteiras, em vigor desde 16 de março.
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