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Animais que poderiam ser sacrificados por zoo encontram novos lares

Zoológico da Inglaterra fechou as portas em razão da crise provocada pela pandemia e anunciou que poderia sacrificar os animais caso não achasse novos lares

Correio Braziliense
postado em 19/06/2020 12:35
Lontra do Living CoastsProfundamente afetado pela pandemia de covid-19, que o impediu de receber visitantes, o zoológico Living Coasts, em Torquay, cidade no sul da Inglaterra, anunciou, na segunda-feira (15/6), que fecharia as portas para sempre. Ao comentar o destino dos animais, a instituição afirmou que, em último caso, poderia sacrificá-los se não encontrasse um novo lar. A boa notícia é que os novos lares foram encontrados.

"Após o anúncio no início desta semana que o Living Coasts, em Torquay, não irá reabrir após o fechamento durante a atual crise de coronavírus, temos o prazer de anunciar que encontramos lares seguros para todos os animais", publicou nas redes sociais, na quinta-feira (18/6), o Wild Planet Trust, que administra o zoo.
 
 

No anúncio do fechamento o Living Coasts explicou que a próxima etapa, após o encerramento das atividades, era encontrar lares para os bichos, mas ressaltou que este poderia ser um processo difícil. "A maior parte dos animais mantidos no Living Coasts são espécies marinhas que precisam de cuidados especiais. Estamos confiantes de que novas boas casas para os animais serão encontradas, mas, no momento, não está claro quão longo esse processo pode ser", informou.

Em uma sessão de perguntas, o zoo respondeu ao questionamento "o que acontecerá se vocês não conseguirem encontrar lares para todos os animais?" da seguinte maneira: "Nossa prioridade é o bem-estar de nossos animais. No caso improvável de não encontrarmos casas que atendam às suas necessidades, talvez seja necessário tomar a difícil decisão de eutanásia. Se as coisas permanecerem, não previmos este como um cenário provável".
 
 

Segundo o Living Coasts, a decisão de fechar definitivamente foi tomada como uma forma de cortar custos para o grupo gestor em meio à pandemia, que provocou uma queda no número de visitantes. Ainda conforme a Wild Trust Planet, "depois de quase 20 anos de operação, o espaço também precisaria de manutenções substanciais que o grupo não está em condições de realizar".

A mudança dos bichos para os novos lares, contudo, ainda deve demorar um pouco. "Os animais não serão movidos imediatamente, pois a mudança para outros zoológicos e aquários é um processo complexo. A cada passo, o bem-estar dos animais é a nossa prioridade máxima. Até que os movimentos aconteçam, a equipe da Living Coasts continuará a cuidar deles", afirmou a Wild Planet Trust.

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