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Fatos científicos da semana

Correio Braziliense
postado em 20/06/2020 04:14
Fatos científicos da semana


» Segunda-feira, 15
Tartaruga Diego retorna a Galápagos
Após se reproduzir em cativeiro por várias décadas, salvando sua espécie da extinção, a tartaruga gigante Diego retornou ao arquipélago de Galápagos, no Equador. Com outros 14 quelônios de sua mesma espécie (Chelonoidis hoodensis), os únicos encontrados há meio século, o animal foi transferido para a ilha wspanhola, seu local de origem e sem ocupação humana. Com casco em forma de sela, pesando 80kg e medindo 1,5m, com idade estimada em mais de 100 anos, Diego é pai de pelo menos 40% dos 1,8 mil filhotes levados à Espanhola. A devolução estava prevista para março, mas atrasou devido à pandemia do novo coronavírus, que transformou o Equador em um dos países mais castigados da América Latina.




» Terça-feira, 16
Escultor projeta casa flutuante impressa em 3D
O escultor checo Michal Trpak associou-se a um grupo de arquitetos para criar um protótipo de casa-jardim flutuante, impressa em três dimensões, que poderia se tornar no futuro uma casa de veraneio. Fabricada com cimento especial em Ceske Budejovice, o imóvel deve ser transportado a Praga em agosto. “Atrevo-me a dizer que é a primeira construção flutuante impressa em 3D no mundo”, disse Trpak, que concebeu o projeto. O projeto da casa, que pode ser impressa em 48 horas, inspira-se na morfologia dos protozoários e inclui sala com cozinha, um quarto e um banheiro, em uma superfície de 43m2. “As casas em 3D se adaptarão às pessoas ou à paisagem. Para o robô, o desenho não é um problema”, destacou.




» Quarta-feira, 17
Fóssil misterioso é finalmente decifrado
Um misterioso fóssil do tamanho de uma bola de basquete foi encontrado há nove anos na Antártica e permaneceu em um museu chileno à espera de alguém que constatasse do que se tratava exatamente. Cientistas ficaram tão intrigados que o batizaram de “A coisa”. Agora, uma investigação revelou que a descoberta, encontrada por cientistas da Universidade do Chile e do Museu Nacional de História Natural, é na realidade um ovo de casca mole, o maior que se conhece até o momento, possivelmente de um tipo de serpente ou lagarto que viveu há mais de 66 milhões de anos. À revista Nature, Lucas Legendre, principal autor da pesquisa, disse que o fóssil poderá mudar as teorias sobre a vida de criaturas marinhas nessa era.



Humanos podem entender chimpanzés
Estudo publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B assinala que humanos são capazes de decifrar os sons emitidos pelos chimpanzés. De acordo com os especialistas, ao escutar os animais, os homens podem compreender se ele se defende de um ataque, se encontrou comida ou se está feliz por receber cócegas. “Pela primeira vez, demostramos que o homem é capaz de deduzir vocalizações de outras espécies e os contextos do que produzem”, explicou Roza Kamiloglu, da Universidade de Amsterdã, co-autora do estudo. Para chegar àss conclusões, cerca de 3,5 mil pessoas, nenhuma delas especialistas em primatas, escutaram sons emitidos por 66 chimpanzés e foi pedido que elas explicassem o que os animais sentiam, se estavam em um contexto positivo ou negativo, se estavam tranquilos ou alterados. “Os resultados mostram que as pessoas que os escutaram foram mais capazes de identificar mais situações negativas do que positivas”, disse a pesquisadora.



» Quinta-feira, 18
“Cheiros” implantados no cérebro de ratos
Pela primeira vez, cientistas criaram um sinal elétrico percebido como um odor pelo cérebro dos ratos, mesmo que o cheiro, na realidade, não exista. O objetivo do experimento, realizado nos Estados Unidos, foi decodificar como os cérebros dos mamíferos percebem e distinguem os odores. Segundo Edmund Chong, estudante de doutorado na NYU Grossman School of Medicine e principal autor da pesquisa, que foi publicada na Science, trata-se de uma área pouco explorada. Os pesquisadores criaram experimentos com ratos geneticamente modificados para que suas células cerebrais pudessem ser ativadas ao iluminá-los com uma fibra óptica, em uma técnica chamada optogenética.





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