Mundo

Legado da Guerra Fria

Correio Braziliense
postado em 23/06/2020 04:06
 
O primeiro grande tratado nuclear assinado por Moscou e por Washington data de 5 de agosto de 1963. Os EUA, a então União Soviética e o Reino Unido firmaram um documento que proíbe testes nucleares na atmosfera, no espaço e no mar. Cinco anos depois, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) buscava evitar uma hecatombe atômica, durante a Guerra Fria. Em vigor desde 1970, e originalmente planejado para durar 25 anos, em 1995 foi prorrogado por período indeterminado.
 
Entre 1972 e 1987, foram firmados tratados bilaterais obsoletos, como o SALT I (redução de armas estratégicas) e o ABM (mísseis antibalísticos) O primeiro congelava por cinco anos o número de lançadores de mísseis balísticos intercontinentais na União Soviética e nos EUA. O ABM bania a instalação de escudos antimísseis — os americanos se retiraram do pacto em 2001. 
 
Com o Tratado de Redução de Arsenais Nucleares (SORT), de 2002, EUA e Rússia prometiam reduzir em dois terços o número de ogivas nucleares para mísseis de longo alcance antes de 2013. Em 1987, o Tratado das Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) previa a proibição de mísseis balísticos com alcance entre 500km e 5.000km. Em 2 de agosto de 2019, Washington e Moscou, que trocavam acusações de violar o INF, encerrararam seus compromissos.

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