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Correio Braziliense
postado em 05/07/2020 04:06



“Essa atitude de Israel e dos aliados coloca toda a área em perigo. Abre espaço para probabilidades bélicas e conflitos. A região está cansada de tanto derramamento de sangue. Isso bloqueia as possibilidades de paz. A atitude negligente e irresponsável por parte de Netanyahu e de Trump praticamente desperdiçou 27 anos. Não ficaremos de braços cruzados. Nosso povo leva 103 anos enfrentando conspirações e agressões. Não levantaremos a bandeira branca. Temos 1.001 possibilidades, probabilidades e alternativas para agir.”
Ibrahim Alzeben, embaixador da Palestina em Brasília


“Vejo uma lacuna entre a declaração de Netanyahu e a anexação da Cisjordânia. Ele fracassou ao não perceber isso na data da promessa, não conseguiu o apoio unânime dos EUA, não conseguiu que a maioria dos líderes de colonos apoiassem o projeto, não conseguiu convencer a opinião pública de que a anexação é mais urgente do que resolver os danos da covid-19 à economia. Ele não pôde continuar com isso; portanto, atrasou o tema. Mas, não presumo que ele negligencie a ideia.”
Menachem Klein, cientista político da Universidade Bar-Ilan, em Ramat Gan (Israel)


“Na condição de jovem ativista palestina, vejo o passo da anexação de áreas da Cisjordânia como algo muito sério, destinado a liquidar os palestinos. Por meio desse plano, estamos tentando transmitir a mensagem ao povo da Palestina de que somos firmes e vulneráveis. Estamos enfrentando um Exército invasor que tem violado todas as leis internacionais e os direitos humanos. Nós, palestinos, jamais desistiremos de nossa terra, não importa o quanto dure a ocupação israelense.”
Najd Hussam Alawi, 21 anos, estudante de jornalismo na Universidade Birzeit, ativista e moradora de Ramallah
 
 
 
 

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