O opositor Luis Abinader, recém recuperado do coronavírus, e o candidato do partido do governo, Gonzalo Castillo, são os favoritos para ganhar a presidência. As principais pesquisas projetavam Abinader como vencedor, candidato pelo social-democrata Partido Revolucionário Moderno (PRM), sobre Castillo, embora não necessariamente com 51% dos votos necessários para ser proclamado em primeiro turno. Um eventual segundo turno está marcado para 26 de julho.
Competem outros quatro candidatos: o ex-presidente Leonel Fernández (1996-2000, 2004-2008 e 2008-2012) por um partido próprio que fundou após romper com o PLD, Força do Povo; e Guillermo Moreno, Ismael Reyes e Juan Cohen por outros partidos políticos minoritários.
Um total de 7,5 milhões de dominicanos foram convocados às urnas para eleger presidente, vice-presidente, 32 senadores, 190 deputados e 20 representantes no Parlamento. Cerca de 600.000 eleitores (7,9% do padrão eleitoral) estão habilitados no exterior.
"Evitar as aglomerações"
O chefe da missão de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA), Eduardo Frei, pediu aos eleitores que votem "cedo para evitar as aglomerações". As eleições dominicanas foram supervisiondas por 151 observadores internacionais, informou a Junta Central Eleitoral.
Um membro da missão de observadores enviada pela Organização de Estados Americanos (OEA) que viajou de Washington para a ilha testou positivo para a covid-19 e se encontra isolado, informou a organização em sua conta no Twiiter. A covid-19 mudou completamente a dinâmica típica de uma campanha eleitoral no país. A declaração de emergência nacional devido ao coronavírus, vigente até 30 de junho, evitou grandes atos de campanha políticas.
No entanto, após o fim do estado de exceção, o governo de Danilo Medina permitiu que os candidatos se reunissem com centenas de apoiadores no final da campanha.