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Fóssil de peixe gigante de 70 milhões de anos é encontrado na Argentina

O espécime pertence ao gênero Xiphactinus, o qual se encontra entre os peixes predadores de maior tamanho que já existiram na história da Terra

Correio Braziliense
postado em 06/07/2020 15:17
O espécime pertence ao gênero Xiphactinus, o qual se encontra entre os peixes predadores de maior tamanho que já existiram na história da TerraO fóssil de um peixe gigante de 70 milhões de anos que conviveu com os dinossauros foi descoberto na Patagônia, no sul da Argentina - anunciou uma equipe de pesquisadores nesta segunda-feira (6).

Paleontólogos argentinos "encontraram os restos de um peixe predador que passava dos seis metros de comprimento", informa um comunicado.

A descoberta foi publicada recentemente na revista científica "Alcheringa: An Australasian Journal of Palaeontology".

O peixe de grandes dimensões "nadou pelos mares da Patagônia no final do Período Cretáceo, quando a temperatura ali era muito mais temperada do que na atualidade", acrescentaram na nota.

"Os fósseis deste animal carnívoro de dentes pontiagudos e de aparência temerária foram encontrados nas imediações do lago Colhué Huapial, ao sul da província de Chubut".

Saiba Mais

O espécime "pertence ao gênero Xiphactinus, o qual se encontra entre os peixes predadores de maior tamanho que já existiram na história da Terra", detalha o texto.

"Seu corpo era notavelmente estilizado e terminava em uma enorme cabeça de grandes mandíbulas e dentes finos como agulhas, de vários centímetros de comprimento", relatam os cientistas.

"Há registros destes peixes gigantes carnívoros em outras partes do mundo e há, inclusive, esqueletos completos, alguns dos quais até preservam o conteúdo estomacal", disse uma das autoras da pesquisa, Julieta de Pasqua.

Até o momento, havia registros de Xiphactinus apenas no Hemisfério Norte, mas, há poucos anos, encontrou-se um exemplar na Venezuela.

A região patagônica é um dos maiores reservatórios mundiais de fósseis de dinossauros e de outras espécies pré-históricas.

O trabalho foi obra da Universidad Nacional de La Matanza, pública, junto com o Laboratório de Anatomia Comparada do Museu Argentino de Ciências Naturais, com o Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Conicet), também público, e a Fundação Azara.

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