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Hackers russos teriam atacado organizações que estudam vacina para a covid

Os hackers ''quase certamente'' operariam como ''parte dos serviços de inteligência russos'', segubdo o Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) do Reino Unido

Correio Braziliense
postado em 16/07/2020 12:49

Os hackers teriam explorado falhas de softwareEspiões russos estariam atacando organizações empenhadas em produzir uma vacina eficaz contra o novo coronavírus. De acordo com as informações publicadas na BBC News de Londres, os ataques ocorreram a empresas no Reino Unido, Estados Unidos e Canadá.

 

Os hackers "quase certamente" operariam como "parte dos serviços de inteligência russos", disse o Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) do Reino Unido. Os alvos desses ataques não foram especificados nem se alguma informação teria sido roubada, mas de acordo com as informações repassadas, a pesquisa de vacinas não foi prejudicada.

 

"É completamente inaceitável que os serviços de inteligência russos tenham como alvo os que estão trabalhando para combater a pandemia de coronavírus", disse o secretário de Relações Exteriores, segundo publicado na BBC News. "Enquanto outros perseguem seus interesses egoístas com comportamento imprudente, o Reino Unido e seus aliados estão continuando o trabalho duro de encontrar uma vacina e proteger a saúde global", complementou o secretário.

 

As agências dos três países informaram, segundo o jornal britânico, que os hackers teriam explorado falhas de software para acessar os computadores e então baixar os arquivos de máquinas com sistemas vulneráveis.

 

À agência Tass, o porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, Dmitry Peskov teria declarado: "Não temos informações sobre quem pode ter invadido empresas farmacêuticas e centros de pesquisa na Grã-Bretanha. Podemos dizer uma coisa: a Rússia não tem nada a ver com essas tentativas"

 

Na quarta-feira, a Rússia anunciou que realizou os primeiros testes clínicos da vacina em seres humanos. Os testes serão concluídos até o fim do mês de julho e são organizados pelo ministério da Defesa da Rússia e o Centro de Pesquisas em Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya.

 

Os testes teriam começado em meados de junho e envolveriam um primeiro grupo de 18 voluntários. Durante 28 dias esse grupo permaneceu no hospital e foram examinados diariamente. Outro grupo, agora de 20 voluntários, já teria recebido a dose da vacina e está em isolamento no hospital sob supervisão médica. 

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