Mundo

Com medo de nova onda, Europa reforça prevenção

Correio Braziliense
postado em 17/07/2020 04:07
Funcionários do Hospital Emile Muller, na França, são homenageados por esquadrilha

Frente ao aumento do número de casos do novo coronavírus e temendo uma segunda onda da pandemia, autoridades de vários países europeus fortaleceram as medidas sanitárias de prevenção à covid-19. Na Espanha, cerca de 160 mil habitantes de Lérida e dos municípios vizinhos da Catalunha retornaram ao confinamento na terça-feira. Os cidadãos de três bairros dos subúrbios de Barcelona também foram convidados a respeitar o distanciamento social e a permanecerem em suas casas, sendo o L’Hospitalet de Llobregat um deles. Nesta região e em outras, os governos regionais ampliaram as restrições, reforçando a natureza obrigatória do uso das máscaras.
 
No vizinho Portugal, Lisboa impôs novo confinamento a 700 mil habitantes em cerca de 20 bairros. As medidas foram mantidas até o fim do julho. O governo do Reino Unido tornou a exigir o confinamento da cidade de Leicester, em 29 de junho, fechando comércios não essenciais, ante o aumento de casos de covid-19. A Inglaterra também determinou a obrigatoriedade do uso de máscaras a partir da próxima sexta-feira.
 
A Irlanda tinha a intenção de reabrir totalmente os pubs  (bares tradicionais) em 13 de julho, mas prorrogou a última etapa de desconfinamento até 10 de agosto, depois de registrar novo surto. Em um ambiente fechado, as reuniões são limitadas a 50 pessoas, e, na parte externa, a 200. No entanto, as máscaras são de uso obrigatório em lojas. O uso do artefato também voltará a ser compulsório em todos os estabelecimentos fechados da França, “especialmente em lojas”. O departamento de Mayenne (oeste) também enfrenta vários surtos. Em homenagem aos profissionais da área da saúde, a esquadrilha Patrulha da França realizou voos e acrobacias sobre o Hospital Emile Muller, em Mulhouse (leste), o mais afetado pela pandemia.
 
Por sua vez, a Alemanha autorizou o reforço de medidas de confinamento a nível local, com “proibições de saída” em áreas geográficas limitadas. Trata-se de uma novidade para o país, que até agora tinha uma definição muito flexível de confinamento, baseada principalmente na autodisciplina e boa vontade. A Hungria, governada pelo ultraconservador Viktor Orbán, proibiu acesso ao seu território desde meados de julho para pessoas da África e da América do Sul, da maioria dos países asiáticos e de alguns países europeus.

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