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Presidente da Colômbia diz que pandemia deve durar 'pelo menos mais um ano'

Em uma mensagem virtual ao Congresso no início de um novo ano legislativo, Duque descartou o fim imediato das medidas de isolamento, apesar dos danos econômicos causados pela emergência de saúde

Correio Braziliense
postado em 20/07/2020 22:13
Em uma mensagem virtual ao Congresso no início de um novo ano legislativo, Duque descartou o fim imediato das medidas de isolamento, apesar dos danos econômicos causados pela emergência de saúdeO presidente da Colômbia, Iván Duque, estimou nesta segunda-feira (20) que a pandemia estará presente por "pelo menos mais um ano", o que distancia uma retomada total das atividades após quatro meses de restrições contra um vírus que inicia sua fase crítica no país. 

Em uma mensagem virtual ao Congresso no início de um novo ano legislativo, Duque descartou o fim imediato das medidas de isolamento, apesar dos danos econômicos causados pela emergência de saúde. 

"Cuidar da saúde e da vida simultaneamente à reativação da vida produtiva, com distanciamento social, é dever de todo  mundo, ainda mais quando sabemos que conter a COVID-19 não é fácil, porque não há vacinas, tratamentos e imunidade garantida, e estará presente por pelo menos mais um ano ", afirmou o presidente.

Ele garantiu que "enquanto um mecanismo eficaz é desenvolvido", se esforçará para "proteger a vida das pessoas, dos empregos e das empresas". 

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Com uma população de 50 milhões de habitantes, a Colômbia ultrapassou 200.000 infecções nesta segunda-feira desde o primeiro caso, em 6 de março. 

As mortes devem ultrapassar 7.000 na terça-feira, colocando a Colômbia em quinto lugar entre os países latino-americanos mais afetados pela pandemia, atrás do Chile, Peru, México e Brasil. 

Em 25 de março, Duque impôs medidas obrigatórias de isolamento preventivo que devem vigorar até 1º de agosto.

No entanto, com o agravamento da crise econômica - com cerca de cinco milhões de empregos perdidos - as restrições foram flexibilizadas justamente no início do período mais crítico de contágios e mortes. 

"Nosso objetivo tem sido a proteção da vida, a preparação do sistema de saúde para enfrentar a força da doença, a proteção dos mais vulneráveis ao contágio e o cuidado com o desenvolvimento social dos colombianos", proclamou o presidente. 

Segundo os legisladores, que trabalham de maneira virtual, seu governo "destinou recursos próximos a 11% do PIB" para atender à emergência, que inclui acordos sobre dívidas, linhas de crédito e subsídios. 

"Aceleramos a implementação do programa de reembolso do IVA, atendendo um milhão de famílias vulneráveis, e criamos a Renda Solidária, uma renda básica com a qual estamos protegendo 3 milhões de famílias na pobreza, que não receberam nenhum auxílio do Estado ", enfatizou.

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