Mundo

Plataforma de vídeos TikTok acusa Facebook de 'ataques difamatórios'

Os comentários do TikTok foram divulgados horas antes de uma esperada audiência antimonopólio no Congresso dos EUA

Correio Braziliense
postado em 29/07/2020 12:38
Esta foto tirada em 29 de maio de 2020 mostra o influenciador da internet francês Maxime Virdis @maximeskye usa seu smartphone depois de criar conteúdo na plataforma de vídeo Tik TokA plataforma de vídeos TikTok respondeu, nesta quarta-feira (29/7), o que chamou de "ataques difamatórios" por parte da rede social líder Facebook e defendeu suas atividades, alegando que ajudam a promover a concorrência no mercado dos Estados Unidos.

Os comentários do TikTok foram divulgados horas antes de uma esperada audiência antimonopólio no Congresso dos EUA com os principais executivos do Facebook e de outras três grandes empresas tecnológicas, e em meio a uma ameaça de proibição devido a supostas conexões entre o aplicativo de vídeos e o governo da China.

Em uma publicação em um site, seu CEO, Kevin Mayer, disse que o TiKTok recebe com agrado a "concorrência justa" e acrescentou que, "sem o TikTok, os anunciantes americanos ficariam mais uma vez com poucas opções".

"Vamos concentrar nossas energias em uma concorrência justa e aberta ao serviço de nossos consumidores, em vez de ataques difamatórios por nossa concorrência - em particular o Facebook - disfarçados de patriotismo e projetados para encerrar nossa mera presença nos Estados Unidos", continuou.

Esses comentários parecem se referir às declarações do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, que disse, no ano passado, que o TikTok havia censurado informações sobre protestos na China, país de origem da ByteDance, proprietária da plataforma de vídeos.

Conhecido por seus vídeos casuais, artísticos e humorísticos, o TikTok teve uma explosão de popularidade durante o confinamento pela pandemia do coronavírus, especialmente entre os jovens. Estima-se que tenha 1 bilhão de usuários.

"Com o nosso sucesso chega a responsabilidade e a prestação de contas", disse Mayer, insistindo em que a empresa proprietária do aplicativo não mantém vínculos com o governo chinês.

A Índia proibiu o TikTok, e autoridades americanas afirmaram que estudam ações contra a plataforma.

"O TikTok se tornou o alvo mais recente, mas não somos o inimigo", acrescentou Mayer.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags