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Correio Braziliense
postado em 06/08/2020 04:05

Casas e corações abertos
Os cerca de 300 mil moradores de Beirute desabrigados pela violenta explosão de terça-feira encontraram na solidariedade um alento. Horas depois da tragédia, as redes sociais começaram a viralizar a hashtag #OurHomesAreOpen (“Nossas casas estão abertas”). Libaneses de várias partes do país se prontificaram a receber, em seus lares, as pessoas que perderam tudo. Escolas e hotéis também aderiram ao movimento. Um perfil no Twitter publicou o mapa de Beirute com quartos disponíveis.

Prejuízos bilionários
O governador de Beirute, Marwan Abboud, estima os prejuízos causados pela explosão em entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões. Em entrevista à emissora Al Hadath, ele explicou que as cifras incluem perdas diretas e indiretas relacionadas a negócios. Por sua vez, o ministro da Economia libanês, Raoul Nehme, assegurou que o impacto nas finanças do país foi gigantesco. “Não há um apartamento em Beirute que não tenha sido impactado. O porto (foto) foi praticamente apagado.”

Um décimo de Hiroshima
Especialistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, estimam que a explosão em Beirute teve um décimo do poder da bomba atômica lançada pelos EUA sobre a cidade japonesa de Hiroshima (foto), há exatamente 75 anos. Segundo os cientistas britânicos, o incidente de terça-feira foi,  “sem dúvida, uma das maiores explosões não nucleares da história”.  A potência das explosões foi tão intensa que os sensores do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) as registraram como um terremoto de 3,3 pontos na escala Richter (aberta, ela raramente chega a 9). A onda de choque foi sentida no Chipre, a 200km.
 
 

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