Opinião

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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 26/05/2019 04:07
Tapas e beijos
Hoje, tapas; amanhã, afagos. Está dando canseira na gente o relacionamento entre autoridades do poder Executivo e do poder Legislativo. Tomara que isso não dure muito tempo. O Brasil está pedindo socorro e os homens e as mulheres que foram escolhidos pelo povo para tirá-lo do abismo nada mais fazem que ficar com picuinha. É vergonhoso o que estamos presenciando. Faz-me lembrar das brigas que ocorriam no meu tempo de grupo escolar entre alunos, só porque um dizia que o seu lanche era melhor do que o do outro. Por favor, senhoras e senhores em quem nós confiamos o voto na esperança de que teríamos tempos melhores, está passando da hora de pôr mãos à obra. Que tal começarem a pensar na economia, educação, saúde, que estão um caos? Já se passaram seis meses da posse e nada de bom aconteceu.
; Jeovah Ferreira,
Taquari


Manifestação
Neste domingo, seremos muitos nas ruas com um só objetivo, a nossa democracia. Centenas de milhares de eleitores assim como eu sairão às ruas em manifestações pacíficas em defesa da aprovação dos projetos benéficos para o crescimento do Brasil, projetos esses que foram encaminhados ao Congresso Nacional pelo Executivo e que, aos olhos de muitos, serão importantes para o crescimento do país. Sabemos também que, nessas manifestações, teremos outros que sairão em defesa da oposição contra o governo; o que não gostaríamos de ver nessas manifestações são os baderneiros destruindo o patrimônio público e causando mais prejuízo aos cofres públicos. Também não gostaríamos de ver os poucos que usam as manifestações para pedir a liberação da prisão do ex-presidente Lula. É com as bênçãos de Deus que este domingo ficará em nossa história: o povo brasileiro foi às ruas em manifestações pacíficas, com o objetivo de alertar às autoridades devidamente constituídas, sejam elas do Executivo, Legislativo e do Judiciário, que se todos nós trabalhamos juntos e respeitamos os direitos de cada um democraticamente, conseguiremos um Brasil bem melhor para se viver e respeitado internacionalmente.
; Evanildo Sales Santos,
Gama


Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, ante qualquer contrariedade, ameaça renunciar ao cargo. Quer aprovar a proposta de reforma da Previdência tal e qual foi enviada para a Câmara. Os deputados deram um chega pra lá no governo em relação às aposentadorias rurais e ao benefício de prestação continuada ; como estão, não passarão. É preciso lembrar ao ministro ; aliás, a todos os integrantes do governo, que a monarquia acabou em 1889 ; que, hoje, vivemos numa democracia. O Congresso tem a obrigação de defender os direitos e os interesses dos cidadãos, principalmente dos mais pobres, desprovidos de atenção e de prepostos no alto escalão do poder. Se o ministro renunciar, o Brasil continuará sendo Brasil, com todas as suas maravilhas e desgraças. E mais: quem não sabe brincar não deve descer para o play.
; Arthur de Castro,
Asa Sul

; Dentro do governo, Bolsonaro perdeu a primazia de dizer bobagens. Foi superado por um Paulo Guedes ameaçador e onipotente: ;Se aprovarem reforminha, deixo o ministério;. Valha-me, Deus. Se é por falta de adeus. já vai tarde.
; Vicente Limongi Netto,
Lago Norte


Saúde
;Depois da casa arrombada, coloca-se o cadeado.; O velho dito popular é medida recorrente no país. Pelo menos nos últimos cinco anos, as epidemias de dengue, zika, chincungunha e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti têm sido recorrentes. No Distrito Federal, ocorreram 16 mortes e mais de 20 mil casos de dengue. Agora, quando os números são alarmantes, o governo cria uma força-tarefa para enfrentar o mosquito, que desafia toda a nação. A realidade da capital federal é idêntica na maioria dos estados do país. A displicência das autoridades é absurda e não diferencia em quase nada entre as unidades da Federação. As calamidades batem à porta todos os dias, mas nada é feito no campo da prevenção. As equipes de saúde sabem perfeitamente o período das endemias. E aí? Espera-se o incêndio para chamar os bombeiros. A gestão no poder público ainda tem muito a melhorar para que haja um estado do bem-estar social neste país.
; José Ricardo Alvarenga,
Lago Norte

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