Opinião

Sr. Redator

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postado em 29/05/2019 04:28
Reformas
Os gastos de nosso ineficiente Congresso com suas aposentadorias, supera, em muito, os do poder Executivo. É mais do que o triplo do valor. O do Judiciário também não fica de fora, é mais do que o dobro dos salários do Executivo. Por fim, vêm os aposentados pelo INSS, que são os menores de todos. Um parlamento eleito para fazer as reformas de que o país precisa e só pensa em se proteger da Justiça. Um STF que só contraria os desejos da população interpretando mal a Constituição e se defende dos olhos dos legítimos votantes. Ainda vemos, mesmo após as manifestações de rua, a intenção de tirar o Coaf do Ministério da Justiça, com medo de serem descobertos pelo povo. Vemos a dificuldade de melhorar o futuro de nossos filhos, que já têm um horizonte nebuloso pela frente. Nosso desemprego está assustando todo o país e os congressistas ainda dificultando tudo. Daí lembramos daquela música: ;Que país é este.?;
; João Coelho Vítola, Asa Norte

Contradições
A imprensa, vez por outra, toma o sentido de um termo para subverter o significado de outro. De uns tempos para cá, protesto passou a ser usado como sinônimo de manifestação. Ouvi outro dia a incrível frase: a primeira visita do presidente Bolsonaro ao Nordeste foi marcada por protestos favoráveis e contrários. Protesto sempre é posicionamento contra alguma coisa; manifestação é que pode ser a favor ou contra. Por causa dessa invenção, o Brasil é o único país onde se pode protestar a favor de algo.
; Roberto Doglia Azambuja, Asa Sul

Educação
Virou rotina as criticas ao sistema educacional brasileiro, mas poucos oferecem soluções, que poderiam vir a equacionar essa situação. Após pesquisa em várias escolas do ensino fundamental de Brasília, citarei dois exemplos que poderiam ser adotados por quem se preocupa na melhoria do nosso ensino. O primeiro: na quadra 710 Norte, a Escola de Ensino Fundamental Alvaci Vite Rossi nunca deixa de ter o seu quadro de alunos vagos, pois a fila de pais à procura de vagas é enorme. Por qual razão isso acontece? Nessa escola, os professores são autoridades, que de forma educada mostram qual é o papel dele e o dos alunos; uns ensinam e outros aprendem. Dá gosto de ver a forma como os dois lados se completam em um ambiente sadio e salutar. Outro exemplo. Na SQN 315, a Escola Classe 01, escola pública descobriu a forma de fazer com que os alunos se portem como alunos e os professores sentiam vontade de ensinar. Por meio de uma parceria com a União Planetária que aplica a Pedagogia das Virtudes, os alunos passaram a ter aulas de yoga, ministradas por voluntários, devidamente selecionados, fazendo com que os alunos se integrem de tal forma a instituição e jamais criam problemas para as instalações e para os professores.
; Ruy Telles, Sobradinho

Cacá Diégues
Como irmão e admirador da obra de Cacá Diégues, embora tenha pequenas restrições de ordem pessoal aos filmes do imortal diretor, vejo como excesso de frustração profissional o recado do Sr. Vicente Limongi Neto ao ilustre acadêmico em tela (sem trocadilho). Sugerir que Cacá aprenda a fazer bons filmes com os diretores recém-premiados em Cannes soa como piada de mau gosto. Aliás, creio que o citado senhor não tenha nenhuma obra, em qualquer área, que mereça algum destaque ou que lhe confira autoridade para emitir opinião de tal caráter bem como conceder-lhe projeção nacional, pelo menos próxima do cineasta, com inclusive reconhecimento no exterior.
; Cláudio Antonio Fontes
Diégues, Brasília

Política
Muitos são os conceitos, mistérios ou enigmas que giram em torno da política partidária; vez por outra, defrontamos com umas ou outras posições; umas ou outras teses. Dentre essas variadas dicotomias, no atual cenário, há umas vertentes de pensamento, mesmo, estranhas: tratamos daquelas em que o cidadão (derrotado em eleições) não quer aceitar que fora vencido por uma larga maioria, oriunda da grande vantagem que pensou, votou diferente e venceu! Esse não aceitar é, de certo, até complexo e poderá ser um ;;patinho feio;; num certo trabalho de tese científica? Certa vez, nas eleições de 2018, aqui no DF, ouvi dr. Raimundo Ribeiro (ex-distrital e atual diretor da Adasa) falar que não adianta o cidadão e a cidadã ficarem distantes da política partidária: sempre estará decidindo, no dia a dia, a vida das comunidades ; seja no preço dos produtos, na educação, saúde, emprego, saneamento básico seja segurança, etc. Depois, refleti e vi que ele tinha razão. E de que vale o cidadão permanecer numa oposição cega, radical, inoportuna ou inconveniente se a bola da vez está com a situação? Creio que oposição patriótica é aquela que detém seu conhecimento e tomará posição para contribuir com o que há de melhor ao futuro do país. Posições como o se condicionar com a tal obstrução à vertente conjuntural poderá obter o ;;tiro no pé;;, posicionando contra si próprio, seus correlegionários e com o futuro próspero de gerações futuras.
; Antônio Carlos Sampaio Machado, Águas Claras

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