Opinião

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postado em 30/05/2019 04:19
Crise

A atual situação econômica do Brasil é crítica, vem fazendo com que empresários adiem investimentos e empreendedores aguardem momentos menos incertos para iniciar projetos. A reforma da Previdência é de suma importância para o crescimento do país. O Brasil está tecnicamente estagnado, prova disso são os 13 milhões de desempregados. Os motivos que levaram a crise econômica são muitos, mas alguns deles, salvo melhor juízo, merecem destaque especial. O primeiro deles é a total falta de investimentos em infraestrutura, que tem levado o país a perder a competitividade. O segundo motivo foi a total ausência de planejamento estratégico de longo prazo. Os últimos governos trabalharam com uma estratégia de reação aos fatos, uma verdadeira operação tapa-buracos, onde medidas emergenciais foram adotadas para tratarem problemas que seriam facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macro. O terceiro e talvez mais grave é a submissão da política econômica à política partidária. Isso levou a uma desestruturação da máquina pública que vem prejudicando todos os setores da sociedade. O quarto e derradeiro motivo é falta de credibilidade. Com escândalos se acumulando e a impunidade gracejando, mesmo que o governo esteja bem-intencionado, terá que passar confiança e credibilidade suficiente para contar com apoio dos diversos setores da economia nacional e internacional. Sem medidas duras e coordenadas, a situação econômica do Brasil tende a se agravar, e em meio a um quadro recessivo de maiores proporções, correremos o risco de o país se seduzido pela heterodoxia econômica bolivariana, adotada pelos venezuelanos e argentinos com consequências trágicas.
; Renato Mendes Prestes,
Águas Claras


Presídio

Atenção, governador Ibaneis Rocha. Não bastasse Brasília ser transformada no reduto dos maiores criminosos políticos do país, agora, é transformada em depósito dos maiores criminosos das cadeias do Brasil. Marcola e líderes de massacres têm seu lugar reservado para viverem sossegados, às custas do povo brasileiro, na capital de todos os brasileiros.
; Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte


Manifestações

As manifestações dos dias 15 e 26 têm sido comparadas pela imprensa por valores equivocados. Nas do dia 26, ;pífias;, segundo alguns, ninguém recebeu dinheiro nem alimentação, foram por meios próprios, houve ordem total e respeito e todos os participantes tinham consciência clara dos motivos pelos quais estavam ali. As do dia 15, muito justificadas, porque ninguém quer perder verba, principalmente na Educação, às quais ;a sociedade em peso compareceu;, foram patrocinadas por CUT e MST, o lema era ;Lula livre; e muitos foram transportados e receberam dinheiro e sanduíches. Grande parte de estudantes foi obrigada a participar sem saber o que ali estava fazendo, mas sob ameaça de perder nota, caso faltasse. Ao fim das manifestações, no dia 26, as pessoas se dispersaram em ordem, deixando o terreno limpo; no dia 15, quebradeira generalizada, vitrines destruídas, agências bancárias invadidas, sujeira para todo lado.
; Roberto Doglia Azambuja,
Asa Sul


Cacá Diegues

O leitor Cláudio Antônio Fontes Diégues (29/5) armou-se contra mim porque fiz pouco caso do que o irmão dele Cacá Diégues chama de filmes. Nesse sentido, aconselho que o irmão do agora imortal Cacá retruque o paraibano Ipojuca Pontes, cineasta, jornalista, documentarista, escritor e cronista, que conhece bem Cacá Diégues e, de quebra, outro esperto, Luiz Carlos Barreto: ;Luis Carlos Barreto e Cacá Diégues, parceiros em arrombar os cofres da viúva, em geral, para fazer filmes subversivos, caros, ruins e desprezados pelo público. Caso, por exemplo, de O grande circo místico, de Cacá Diégues, recusado pelo juri de Cannes e pelo público brasileiro;. Prossegue Ipojuca: ;Enquanto falta dinheiro para expansão do ensino a distância, Cacá Diégues, ;guru; da corporação insaciável, garante que em 2018 foram produzidos 160 longas no Brasil, orçados, juntos, em bilhões. Filmes que salvo exceção, ninguém vai ver ou que só circulam no noticiário da mídia amiga e nos custosos festivais ideologicamente controlados;. Ipojuca conquistou mais de 30 prêmios nacionais e internacionais.
; Vicente Limongi Netto,
Lago Norte




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