Opinião

Sr. Redator

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postado em 17/06/2019 04:17
Prisão perpétua
Por longo tempo, posicionei-me contra a instituição da pena capital e da prisão perpétua. Continuo radicalmente contra a pena capital. Ninguém tem autoridade de tirar a vida de uma pessoa, por mais grave e hediondo tenha sido o crime cometido. A privação eterna de liberdade é algo a se repensar no Brasil. A assassina da jovem Maria Cláudia Del Isolla está solta e trabalha, ironicamente, na Secretaria de Justiça do Distrito Federal. Os requintes de selvageria e crueldade do crime cometido pela empregada doméstica e o caseiro da casa da família Del Isolla são mais do que agravantes. São base para que ambos nunca mais saiam da cadeia. A crônica policial mostra que, historicamente, pessoas como o casal de assassinos não têm recuperação nem condições de viver em sociedade. Se soltos, vão barbarizar novamente. O mesmo pode se dizer do casal de lésbicas que trucidaram o menino Rhuan. Se a mãe e a companheira foram capazes de esquartejar uma criança, nem o céu é limite para a maldade de ambas. A progressão de pena, como instituída no Brasil, é um estímulo. As víboras sabem que a privação de liberdade é algo passageiro e com vantagens: dentro da cadeia têm moradia, refeições e vestuário gratuitos. Ou seja, o crime compensa. Para tais casos, a prisão deveria ser perpétua, em instalações de segurança máxima.Os cidadãos não merecem conviver com esses monstros, verdadeiras aberrações.
Guadalupe Gonzaga, Park Way

Moro
Com relação aos vazamentos, atingindo o ministro Sérgio Moro, sensato o posicionamento de um ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) da têmpera de Carlos Velloso. Ele faz falta na Suprema Corte da Justiça, para manter-lhe o equilíbrio, no momento em que resvala para a descrença perante a opinião pública. Se, por acaso, Moro cometeu deslizes, nada se compara como os descalabros cometidos pelos inimigos do Brasil. O discurso do ministro aposentado é um convite para o povo brasileiro sair em defesa da Lava-Jato.
Elizio Nilo Caliman, Lago Norte

Engano
O leitor Joaquim Honório, da aburguesada Asa Sul, escreveu que o ;capitão demitiu o general;. Engano dele. Quem demitiu o general foi o presidente, que estudou na respeitada Academia das Agulhas Negras. Pior, muito pior, era a situação do outro presidente, que nem cabo de esquadria era.
Joares Antônio Caovilla, Asa Norte

Lula
Firme e oportuno o repúdio do ministro Augusto Heleno diante das torpes, infelizes e patéticas declarações do presidiário Lula, duvidando da veracidade do atentado sofrido pelo então candidato Bolsonaro. Só mesmo as doces leis brasileiras permitem que um condenado a 12 anos de reclusão fale sandices pelos cotovelos e dê entrevistas a hora que bem entende a jornalistas nacionais e estrangeiros. As inacreditáveis acusações de Lula insultam não apenas Bolsonaro, vítima da facada, mas também os médicos e os milhões de brasileiros que votaram nele.
Vicente Limongi Netto, Lago Norte

; Uma pessoa que furta um pão em um supermercado, por fome, está errada, mas só prejudica o empresário. Um governante corrupto que assalta os cofres públicos, ao contrário, prejudica toda a população do país, ao subtrair recursos que poderiam ser aplicados em saúde, educação, transporte, segurança etc. Tem razão o ministro-chefe do GSI, Augusto Heleno, ao afirmar que ;presidente da República desonesto deveria tomar uma prisão perpétua; (Correio Braziliense, 15/6). Creio que as penas deveriam ser aplicadas em dobro para qualquer agente público condenado por corrupção.
Marcus A. Minervino, Lago Sul

Economia
Forçar um país que ainda não atendeu às necessidades mínimas de grande parte da população a paralisar os setores mais modernos de sua economia, a congelar investimentos em áreas básicas como saúde e educação, para que se cumpram metas de ajustamento da balança de pagamentos impostos por beneficiários de altas taxas de juros é algo que escapa a qualquer racionalidade. A continuar prevalecendo o ponto de vista dos ;recessionistas;, aqueles que colocam os interesses dos nossos credores acima de outras considerações na formulação da política econômica, teremos de nos preparar para um prolongado período de retrocesso econômico, que conduzirá ao desmantelamento de boa parte do que se construiu no passado. Os brasileiros estão acorrentados tanto pelo desespero econômico quanto por uma concepção diminuída de si mesmos. A essência da sabedoria consiste em aprender a desproteger-nos. É o que nos ensina a imaginação. O erro fatal é apelar ao distanciamento irônico para nos resguardar contra a desilusão e o risco. Mumifica-nos. Das muitas razões para democratizar a sociedade e assegurar direitos ao indivíduo, a mais importante é permitir a cada pessoa engrandecer-se, quebrando a múmia que a vai encobrindo e matando.
Marcos Fabrício Lopes da Silva, Asa Norte

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