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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 25/06/2019 04:16




Setor Comercial


A matéria do Correio, de 23/06/19, intitulada ;GDF propõe moradias no Setor Comercial Sul;, desnuda o ;Novo Rei;. O ;novo; curvou-se e juntou-se aos tecnocratas que, em gabinetes refrigerados por ares-condicionados, concebem diuturnamente onde mais ferir a cidade tombada como Patrimônio Mundial. Poucos a defendê-la. Ao IPHAN falta honrar a responsabilidade que lhe é conferida pelo Patrimônio Mundial, qual seja a gestão e a fiscalização do Conjunto Urbanístico de Brasília. Nos últimos anos, lhe coube rastejar aos pés do GDF, compactuando com propostas de afronta à cidade modelo. A citada em epígrafe é mais uma delas. Deus nos salve desse Novo Rei desnudo.
; Heliete Ribeiro Bastos,
Asa Sul


Papa


Na próxima quinta-feira, 27 de junho, o Papa Francisco celebra 27 anos de ordenação episcopal. A ele, o nosso cordial agradecimento pelo ministério fecundo que tem desempenhado com generosidade e alegria. Unidos ao Santo Padre, nós bendizemos a Deus e rezamos por ele.
; José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte


Surrealismo

A participação do ministro Sérgio Moro na reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado proporcionou um espetáculo surrealista ao país. O ex-juiz da Operação Lava-Jato, que compareceu voluntariamente àquela Casa do Congresso, com o objetivo de esclarecer dúvidas quanto a supostos diálogos obtidos ilegalmente mediante invasão do seu telefone celular por rackers internacionais, foi desrespeitado e agredido moralmente por meia dúzia de senadores. Durante nove horas, foi inquirido pelos parlamentares presentes, aos quais prestou informações objetivas e esclarecedoras. Todavia, alguns senadores, extrapolando da prerrogativa parlamentar de inviolabilidade de suas palavras e opiniões, passaram a insultar o ministro, dirigindo-lhe agressivas interpelações, ofensas e acusações. Assistimos, então, a uma inusitada inversão da lógica do processo penal, um burlesco espetáculo promovido por réus, indiciados ou investigados por crimes de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, alguns dos quais respondem a até 10 processos que estão estacionados há anos no STF. Como alvo, o ex-juiz, conhecido pela sua probidade e competência no combate à corrupção de agentes públicos, principalmente de políticos, com o evidente objetivo de desacreditá-lo e, assim também, a operação Lava-Jato. Uma cena cômica, se não fosse trágica, em que é o réu quem acusa. Mas Moro não é o objetivo. O objetivo é extinguir a Operação Lava-Jato, mediante a desmoralização do Juiz símbolo da batalha contra a corrupção.
; Cid Lopes,
Lago Sul


Elogio

Parabenizo o senhor Plácido Fernandes Vieira pelo texto publicado na página 10 do Correio, em 17 de junho, intitulado ;Nós, os bobos da corte;. É tudo o que eu penso e acredito que a maioria dos brasileiros de boa índole pensam. Como foi dito, ;O deboche é supremo;. Aqueles que se sentem com o rabo preso tentam, a todo custo, desacreditar os que lutam para reduzir de forma drástica a impunidade em nosso país. Estão invertendo a lógica. Moro não pode ser punido por batalhar de forma intensa e incessante objetivando resgatar a autoestima dos brasileiros. O fim da prisão em segunda instância vai agravar a impunidade a limites insuportáveis, dando guarida aos corruptos e aos foras da lei. Gentes de índoles nefastas, a exemplo de Lula, Dirceu, Cabral e muitos outros, ganharão a rua para se locupletarem dos benesses das importâncias roubadas, muitas escondidas ou nas mãos de laranjas. Como ressaltado no artigo, ;significará a apoteose dos corruptos e das grandes bancas criminalísticas e uma imensurável derrota da sociedade;. O povo, principalmente os mais humildes, será o mais prejudicado. Muitos poderosos, com a certeza de que ficarão impunes, vão efetivar novos desvios de vultosas quantias. O resultado, sabemos: ;Manter todas as condições propícias para a perpetuação no poder, em benefício próprio e em prejuízo da nação;. Como consequência: saúde precária, insegurança e educação deficiente.
; Vilmar Oliva de Salles,
Taguatinga


Moro

A oposição munida de mandato legal tem, para combater o governo do presidente Bolsonaro, não mais que 20% do Parlamento. O que existe, na verdade, é uma guerra do PT, do PSol, do PC do B, do PSB, e de outros partidos dissimulados, que têm, como objetivo maior, derrubar o ministro Sérgio Moro, por ser ele o inimigo número um do crime por atacado no Brasil. Quem diz derrubar Moro afirma, ao mesmo tempo, acabar com a Lava-Jato, soltar as dezenas de pesos-pesados da corrupção, que estão hoje encarcerados ou com a tornozeleira, e devolver o comando do Brasil à confederação nacional de ladrões que esteve no governo nos últimos 16 anos. Será que a reunião da Segunda Turma do STF para apreciar o novo pedido de liberdade do ex-presidente Lula já não estava programada em consonância com o calendário de divulgação das mensagens hackeadas pelos sabotadores dos celulares do ministro Moro e do procurador Dallagnol? A oposição não quer consertar coisa nenhuma. Não quer resguardar as instituições e o cumprimento rigoroso da lei e os direitos da população. Quer é voltar a se locupletar do erário. No entanto, a sociedade, unida e forte, que ama seu país e é provida de vergonha e caráter, não vai permitir.
; Renato Mendes Prestes,
Águas Claras




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