Opinião

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postado em 30/06/2019 04:20

Educar a família e a sociedade antes de educar as crianças é a única saída

Transformados de escolas em centros de reabilitação de menores, vários colégios se limitam a cumprir o que manda o conteúdo programático e a carga horária, mantendo-se o mais distante possível de qualquer envolvimento para a própria segurança de seus profissionais. Por sua vez, as delegacias e a Justiça, muitas vezes, não dão o pronto atendimento e a atenção necessários a esses casos, deixando os professores à própria sorte. Desse modo, envoltos em problemas estranhos ao processo de educação e que, em muitos casos, são de ordem social, ou mesmo de polícia, muitas escolas e professores não conseguem se inserir nas comunidades em que se encontram, sendo raros os casos de uma relação saudável e amigável entre esses atores.

Como a devida responsabilização, perante o Estado, pais e responsáveis de alunos, o adequado processo de ensino vai sendo empurrado para um futuro incerto e sem solução à vista. Nossas escolas, sobretudo as públicas, ficaram paradas no tempo, preparando os alunos para um mundo que não é o mesmo e que requer outro tipo de profissional, com outras habilidades. Além disso, tem que lidar com problemas que antes eram resolvidos dentro das famílias, no âmbito das relações entre pais e filhos. Sabe-se que as escolas são o espelho da sociedade em que estão inseridas.

No nosso caso, as escolas públicas, principalmente aquelas localizadas nas regiões mais carentes, estão imersas numa sociedade em que a violência é um fato corriqueiro no dia a dia dos alunos. Em muitos lugares, é comum os bandidos da região mandarem fechar as escolas. Em outros, os intensos tiroteios impedem que os estudantes possam ir às aulas. O tráfico de drogas e o consumo de álcool são realidade dentro e no entorno das escolas. Para aqueles estabelecimentos onde não há policiamento ostensivo, como um episódio ocorrido em Ceilândia, os casos de violência são constantes e amedrontam os professores, o que tem reflexo direto no processo de ensino e no funcionamento das escolas. Não há como pensar em ensino de qualidade, capaz de colocar o país nos primeiros lugares dos rankings internacionais de avaliação do ensino, enquanto não forem solucionados problemas básicos no âmbito de nossa sociedade, como é o caso da violência endêmica, suas causas e suas múltiplas consequências.

No dilema atual que propõe resolver os problemas sociais de nosso país, através da educação, é colocado outro que aponta que somente vamos resolver as questões da melhoria de nossa educação pública quando pudermos educar também as famílias e a sociedade conjuntamente.




A frase que foi pronunciada

;O envolvimento dos pais é importante na educação por vários motivos: determinar objetivos com as crianças e acompanhar de perto o resultado; monitorar as notas e trabalhos para ter certeza de que estão no caminho certo; usar com frequência aplicativos adotados pela escola para acompanhar o desenvolvimento e atividades dos filhos; estimular a relação social entre as crianças e professores; pais e professores unidos podem cobrar mais verbas dos municípios, estados e união, ou mesmo apresentar novos projetos.;

Justificativas para a participação dos pais nas atividades da escola descritas pela Associação Nacional de Educação (ANE)



Brasília
; Ipês-roxos têm poder de redimensionar o turismo em Brasília nestes meses. Se as cerejeiras do Japão o fazem, em termos de beleza, estamos bem perto. Faltam um projeto bem desenhado, divulgação no Brasil e no mundo e convencimento para as áreas de turismo do governo e universidades darem o primeiro passo.


Atleta
; Fila Skates foi quem acreditou na atleta brasileira Camila Cavalheiro, que vai competir na modalidade Inline Downhill, a modalidade mais rápida da patinação. Com alto desempenho no esporte, Camila foi convocada pela Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP) para participar do World Roller Games 2019, em julho. Sem dinheiro, começou uma campanha para arrecadar fundos na internet, mas a alta performance convenceu patrocinadores que vão bancar a atleta. Agora, é só torcer. Leia mais sobre a atleta no Blog do Ari Cunha.




História de Brasília
A medida foi uma das corajosas iniciativas do governo do sr. Jânio Quadros, consolidada, agora, no regime parlamentarista. (Publicado em 24/11/1961)




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