Opinião

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postado em 02/07/2019 04:21

Trânsito
Gerações perdidas: 735 mil vítimas fatais de acidentes nas ruas e estradas brasileiras nos últimos 20 anos. Com um morto a cada 15 minutos, os acidentes de trânsito despedaçam famílias. E tudo isso mesmo após a implantação da Lei Seca, que poupou ainda mais vítimas. Em sete estados do país, as mortes no trânsito superam o número de assassinatos. As maiores vítimas são os pedestres, os mais vulneráveis nas vias. A tragédia no trânsito tem impacto direto no atendimento dos hospitais públicos e nos gastos com procedimentos médicos. Fim do exame toxicológico para motoristas de caminhão, tolerar mais velocidade nas ruas, dobrar o limite de pontos para infrator perder a habilitação e fim da multa para quem não transporta crianças em cadeirinhas adaptadas são propostas que, se implantadas, poderão aumentar ainda mais o número de óbitos. A guerra no trânsito não pode ser vista como mais um campo de batalha entre as ensandecidas torcidas organizadas da esquerda e direita. A cor da camisa não salva ninguém nas pistas. Aqui, todos estamos nus. É a cidadania, estúpidos!
Francicarlos Diniz, Asa Norte


Educação
Ao ler a coluna Visto, lido e ouvido (30/6), com a afirmação ;Educar a família e a sociedade antes de educar as crianças é a única saída;, ponho em dúvida como chegar ao objetivo. Uma coisa é educar, e outra, reeducar. Criança é como cera, fácil de ser moldada. Família e sociedade pré-moldadas e escritas com caracteres desvirtuados é dura lápide, precisando de difícil raspagem para dar lugar à nova lapidação. Educar família e sociedade não é obra a toque de caixa. Assim como sua deformação demandou décadas de descuido na educação, há de se demandar outras tantas para recuperar o tempo perdido, começando com pessoas competentes e decididas no governo que, realmente, entendam do riscado, a partir da criança em escola de qualidade. Pelo que estamos vendo, ainda, estamos longe disso.
Elizio Nilo Caliman, Lago Norte


Copa América
Diante da mediocridade técnica da Copa América, até que o Brasil tem se comportado bem. O time está mais atento. Com jogadas tramadas. Dando pouco espaços ao adversário. Colocando o pé firme. Errando poucos passes. E, o mais saudável, dando razoável otimismo ao torcedor. Argentina, mesmo aos pedaços, cresce contra nós. Não tem jeito. É partir para cima. Impondo nosso jogo. Evitar errar passes, sobretudo, no meio de campo. É de lá que Messi arma suas travessuras. Arthur ou Casemiro estarão atentos. Conhecem bem as manhas do craque. Campo ruim é conversa fiada. Pelé, Gerson, Garrincha jogavam, ganhavam e davam espetáculo em campos esburacados e enlameados. A bola encharcada e camisa molhadas, pesavam cinco quilos cada uma. Bem que Deus poderia dar a eles 50 anos menos. Claro, com campo bom, o jogo flui melhor. Inacreditável, a meu ver, Tite aparecer de pingente, depois das queixas de Messi, criticando os gramados ruins. Estou confiante. No título da Copa América. Jogamos em casa. Nada de desculpas. Mas o buraco a seguir é muito mais embaixo. Reitero o que já ponderei depois do fiasco na Rússia. Nossos adversários continuam evoluindo. Precisamos crescer mais. Mesclar melhor o elenco para a Copa no Catar. Acreditar nos jovens. Colocá-los para jogar. Encarar os jogos difíceis. Por fim, discordo dos que julgam que Tite deva permanecer, mesmo perdendo a Copa América. Mas, quem sou eu para discordar ou impor meus pontos de vista, ao comando da CBF? Oremos.
Vicente Limongi Netto, Lago Norte


Procon
Está chegando 2020, ano de eleição municipal e vedação da Lei Eleitoral dos municípios realizarem e nomearem concursos para evitar influências políticas eleitorais. Se tiver que nomear concursados, a hora é agora, principalmente para órgãos de suma importância aos consumidores e à população mais carente desassistida, que necessita dos serviços relevantes do Procon. Este órgão autárquico de Caldas Novas tem concurso válido até 29 de março de 2020, tendo sido prorrogado uma vez por dois anos, em 29 de março de 2018, e teve sua homologação de resultado final das provas pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 29 de março de 2016. Decorridos quase três anos e meio de sua validade, anda há enormes carências pelas poucas nomeações feitas até hoje, como o cargo de conciliador, que realiza audiências de conciliação e, agora, a maior demanda requer, face ao acordo realizado pelo Procon de Caldas Novas e o TJ Goiano, em aderir ao núcleo de resolução de conflitos, tendo nomeado três conciliadores, e tendo 19 concursados aguardando nomeação no cadastro de reservas. Há boa expectativa de o prefeito Evandro Magal nomear os concursados dessa autarquia visando fortalecer e reforçar o quadro de servidores municipais!
Simão Szklarowsky, Asa Sul

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