Opinião

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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 16/07/2019 04:24
Privilégios
É um absurdo a maneira como o Legislativo está desfigurando a proposta da Previdência. Distribuindo benefícios a diversas categorias e deixando a obrigação de sustentá-los por mais de 40 ou 50 anos por conta do povão. O correto é tirar uma média nos países europeus e Estados Unidos e verificar com que idade esSas categorias são aposentadas. Os brasileiros têm a mesma vitalidade desses povos e devem trabalhar até a mesma quantidade de anos e com o limite máximode 10 salários mínimos para todas as classes. Nada de benefícios. Afinal, de acordo com a Constituição, todos são iguais; e, assim, devem ser tratados. Fim dos previlégios! Bom exemplo nos dá o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em que os ministros só se aposentam aos 75 anos, limite máximo para os servidores públicos e, mesmo assim, com a mente em ótimo estado, no auge do seu intelecto e sabedoria. Entre a economia inicialmente calculada para 10 anos de um R$ 1,3 trilhão e, agora, reduzida para R$ 900 bilhões, há uma perda de R$ 400 bilhões que será paga pelo povão. Nosso Legislativo e as profissões que solicitam essas benesses não ficam nem acanhados com tamanha injustiça! No Congresso, há deputados e senadores que se transformaram em lobistas dessas categorias profissionais. E o dinheiro público, ou seja, o nosso dinheiro, ainda os paga para isso!
; Jair Cunha,
Brasília


Conchavos
Pelos espúrios acordos e conchavos havidos durante a discussão da reforma da Previdência, cedendo a pretensões de interesses corporativos, tudo indica que o projeto aprovado em primeiro turno na Câmara Federal foi de mentirinha, com o objetivo primário de alardear duvidosa liderança de Rodrigo Maia, arriscando voltar à estaca zero no segundo turno. Caso chegue ao Senado, é torcer para que o bom senso dos senadores coloque os pingos nos ;is;, evitando que a reforma venha a causar tamanhos transtornos ao sofrido povo brasileiro.
; Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte


Buraco negro
Na campanha eleitoral, o hoje presidente Jair Messias Bolsonaro pregava terrivelmente que, se eleito, a ética seria o caminho a trilhar no governo. O toma lá da cá seria expurgado. Não haveria privilégios. A corrupção teria pena alta, sem contemplação. A segurança pública seria reforçada e os seus integrantes, valorizados. Mas o que se vê é completamente o contrário. Tudo foi apenas promessas para se eleger: a ética foi pisoteada, o toma-lá dá cá com a reforma da Previdência bateu forte e o dinheiro correu frouxo; a segurança pública patina e os seus agentes jogados às cobras. Nomeação fora de critério técnico e promessas escabrosas, como as que foram feitas ao ex-juiz Sérgio Moro, nomeado para ministro da Justiça e Segurança Pública, com promessa de ser guindado ao STF, passou a ser coisa corriqueira. Agora, a imprensa noticia que o presidente nomeará o filho Eduardo ao cargo de embaixador dos Estados Unidos. É mais uma tragédia na ética e demonstra que a autoridade maior do Executivo está perdida e, como diz o seu ministro Paulo Guedes, entrando em um buraco negro. Tem que ter cuidado para não seguir os passos dos ex-presidentes Collor e Dilma.
; José Lineu de Freitas,
Asa Sul


Na Praia
A organização do Na Praia esclarece que a acessibilidade é um dos pilares do Plano de Sustentabilidade do projeto, que consiste em ações distribuídas de acordo com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), e que não há qualquer relação com o governo federal ou local. Desde 2017, o Na Praia oferece infraestrutura de entretenimento acessível com serviços exclusivos para pessoas com deficiência. Em sua edição de 2018, o evento inovou ao oferecer o serviço de interpretação de libras no palco, que se mantém neste ano. Além disso, o Na Praia oferece receptivo especializado, cardápios em braile, mapa tátil e, neste ano, um site especialmente criado para pessoas com deficiência, com todas as informações sobre acessibilidade do complexo. Essa preocupação também é colocada em prática por meio da diversidade na contratação de equipes, com idosos, pessoas com deficiência e pessoas trans. Além de público e equipe, o evento investe na contratação de artistas com deficiência.
; Camila Fernandes,
Assessora de imprensa


Clima
O clima este ano está muito estranho aqui em Brasília. Estamos passando por um tempo muito seco e sem chuva, coisa que eu não vejo acontecer há alguns anos nesta época. O problema desse clima são as doenças que costumam aparecer com a baixa umidade, e, como o sistema de saúde é falho, a gente precisa ficar atento.
; José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte

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