postado em 17/07/2019 04:05
Quem cresceu nos anos 1990 tem vivenciado momentos de nostalgia nas últimas semanas. Essa sensação boa de saudade ; falo por mim e por parte de uma geração ; ocorre muito pelo início da turnê Nossa história, da dupla Sandy & Junior. A série de shows começou na semana passada com estreia no Recife, passou por Salvador e chega a Brasília no próximo sábado, com apresentação no Estádio Nacional Mané Garrincha. A última vez que a cidade recebeu os irmãos foi em 2007, quando os cantores se despediam como dupla para assumir projetos solos.
Doze anos depois, Sandy e Junior resolveram voltar aos palcos numa turnê comemorativa dos 30 anos de carreira e têm sido assunto dos últimos dias e continuará a ser esta semana, pelos menos, na capital federal. Mas por que Sandy e Junior mexem tanto com as pessoas? Citar a palavra saudosismo é a melhor explicação. A maioria das pessoas que foi criança ou adolescente nos anos 1990 escutou as canções da dupla ; seja a caipira Maria Chiquinha, seja a romântica Quando você passa (Turu turu) ; e cresceu junto com os irmãos. Eles são o maior fenômeno teen brasileiro. Não dá para negar.
Então, rememorar esses 30 anos de carreira, para quem tem entre 25 e 35 anos ; principalmente ;, é, de certa forma, revivenciar momentos da própria vida. Reescutando a discografia da dupla, lembrei-me de muitas coisas. Do primeiro show a que fui, já mais velha. Da decisão de aprender a tocar violão, porque Sandy estava fazendo o mesmo na época da gravação do DVD no Maracanã, em 2002. E dos artistas que incluí em minha playlist graças aos irmãos, como Laura Pausini, Andrea Bocelli, Alanis Morissete e os próprios Chitãozinho e Xororó.
Meu passado tem Sandy & Junior. Como tem O rei leão, que estreia amanhã nos cinemas em versão live action e que vai reabrir também outra parte do meu baú de lembranças. O que tem no seu? Descubra, pois está mais do que comprovado que nostalgia faz bem à saúde.
Não sou eu que estou dizendo, mas um estudo da University de Southampton, na Inglaterra, publicado no ano passado. De acordo com a pesquisa, esse tipo de sentimento aumenta a vitalidade e ainda serve como mecanismo de defesa em uma ;resposta imunológica psicológica;, criando sensações positivas que ajudam a encontrar propósito no presente.