postado em 21/07/2019 04:05
FomeTem suma razão quem diz que no Brasil não há pobre com fome. Sei disso: quando eu e amigos distribuímos pizzas a uma comunidade carente perto do centro do Poder, gente pobre e humilde corre pra pegar a comida. Uma paraplégica se arrasta pra pegar sua pizza...! Eles o fazem por pura gula...! Quem passa fome mesmo são nossos supostos representantes, cujos barrigões de cerveja e gordices não me deixam mentir!
; Marcos Paulino,
Asa Sul
Diplomacia
Trama edipiana no Itamaraty. ;O Brasil teve intelectuais nomeados embaixadores, em outros momentos. Guimarães Rosa e Vinicius de Moraes, entre outros, ocuparam postos diplomáticos. Assim como outros escritores e políticos designados como representantes do país...;, afirma Silvío Queiros em sua coluna Conexão Diplomática; (13/7, pág. 13). No entanto, João Guimarães Rosa e Vinícius de Moares sempre foram da carreira diplomática, concursados pelo Instituto Rio Branco. Guimarães morreu como embaixador aposentado. Vinicius, expulso pela ditadura do Ato 5, ainda na condição de secretário, nunca foi embaixador em lugar nenhum, tendo recebido, post-mortem tal homenagem, algumas décadas depois.
; Tarcísio Pádua,
Sobradinho
Depressão
Congratulo-me e parabenizo o autor pela excelente abordagem da depressão (19/7, pág. 10), essa nuvem escura que afeta tantas pessoas há séculos, e que sofre pela carência de uma política de valorização dos profissionais de saúde mental, somado à ignorância dos familiares sobre essa grave questão.
; Wilson Correa de Moura,
Massoterapeuta
FGTS
Uma opção virtuosa para a liberação do FGTS para o aquecimento da economia é a viabilização desses recursos para o pagamento das parcelas mensais e intermediárias de empreendimentos e unidades habitacionais em construção (na planta). Muitas vezes, as pessoas não adquirem um imóvel em construção porque estão com seus rendimentos mensais comprometidos com pagamento de aluguel, não podendo arcar com uma despesa extra (parcelas mensais), embora possuam recursos em contas vinculadas no FGTS. Essa medida poderá incentivar o lançamento de novos empreendimentos imobiliários e alavancar aqueles que estão em andamento, destravando e aquecendo a construção civil, setor que se constitui em formidável cadeia produtiva, criando emprego, gerando renda e riqueza.
; Milton Córdova Júnior,
Vicente Pires
Educação
Como é bom ouvir notícias relevantes e que nos dão orgulho. Conheci o diretor da Escola Pipiripau II e trocamos uma boa prosa. Ele me falou, orgulhoso e com brilho nos olhos, tudo que aquela escola transmite aos seus alunos. Escola da Zona Rural de Planaltina voltada especialmente aos moradores da redondeza. Briga? Que briga! Celular dentro da sala de aula? Nem pensar (Há cumplicidade por parte dos alunos e seus pais). Droga? Nem pensar e, se descoberto, a escola leva ao conhecimento da Polícia Militar, que age imediatamente, estancando o provável tráfico ou uso dentro ou nas ruas próximas à casa de bons ensinamentos. Alunos têm alimentação assídua. Se algum aluno tem comportamento estranho à rotina, os responsáveis são convocados e ouvem dos competentes mestres orientação contundente. As verbas são rigorosamente aplicadas, apesar de poucas, nas finalidades específicas. Durante nossa conversa, o diretor expôs que a escola terá um projeto, breve, de retenção de água pluvial para lavagem de chão, regar a horta, cuidada por professores e alunos. Dá orgulho vê o esforço, como é praxe no DF e no país, de mestres que recebem um salário nada compatível com o seu trabalho, fazerem de tudo para que crianças e jovens estudem e aprendam seus ensinamentos e suas orientações além, claro, de se tornarem, também, verdadeiros psicólogos.
; José Monte Aragão,
Sobradinho
Corrupção
O combate à corrupção é necessário e deve continuar. Contudo, agentes públicos do sistema de Justiça não devem cruzar a linha entre o lícito e ilícito para, suspostamente, alcançar esse objetivo. Os supostos diálogos entre procuradores e juiz mostram que a vaidade contaminou os pretensos fins republicanos deles de combate à corrupção. Alguns dos diálogos revelam o deslumbre dos envolvidos na possibilidade de se enriquecerem com, por exemplo, empresa de palestras e livros. Um juiz, por exemplo, que assim age tende a condenar o acusado a todo custo, pois aí tem mais projeção positiva na mídia. O juiz, ou promotor, não deve ser movido por vaidade, inclusive política, visto que poderá se transformar numa espécie de justiceiro, ultrapassando o limite da ética e da moral e se aproximar do ilegal e, portanto, corrupto.
; Wellington de Araujo Moreira,
Samambaia