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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 22/07/2019 04:05
Insegurança

Incrível o descuido das autoridades encarregadas de vigiar e prevenir a segurança do povo brasileiro. Depois de ter desleixada a construção de barragens mineradoras, ameaçando dizimar centenas de vidas desprotegidas, mete-se o ministro Dias Toffoli a construir descomunal represa das fétidas águas da corrupção, interrompendo centenas e centenas de processos contra criminosos, sem levar em conta os incalculáveis prejuízos morais, no estourar da represa sobre a sociedade brasileira. Tudo sob as vistas condescendentes, aparentemente atônitas, dos membros do Supremo Tribunal Federal (STF) que, a cada ação monocrática de seus pares, vai perdendo sua característica de colegiado, agora, agravada pelo fato de partir de seu presidente, tentando favorecer o filho do presidente da República, estendendo-se a inúmeros investigados. Onde fica a atenta vigilância ao cumprimento da Constituição?
; Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte


Benefícios


Sou empregado do BRB e como tal estou indignado com a atitude do INSS em obrigar os beneficiários de (Benefício de Prestação Continuada (BPC) a se recadastrarem no CRAs após bloquear seus pagamentos. Sou testemunha que quem recebe um salário mínimo de BPC é a população de idosos mais vunerável, portanto aqueles que passarão sérias dificuldades para sobreviver até que o benefício volte a ser liberado após o recadastramento ; não é de imediato e não informam o prazo. Entendo a necessidade de se fazer controles periódicos dos beneficiários realmente necessitados, evitando a prática do recebimento indevido por terceiros. Mas eu pergunto: por que não deram um prazo para o recadastramento antes de partirem para o bloqueio do benefício? Com os beneficiários do Iprev (GDF) foi bem diferente... Houve ampla divulgação do recadastramento de aposentados, inclusive, com cartas e matérias mensais nas edições do DFTV! Por que o tratamento diferenciado?
; Walter Simões Neves Junior,
Brasília


Maldade


No afã de imitar o presidente norte-americano, Donald Trump, o presidente Jair Messias mantém o discurso de ódio, que difundiu durante a campanha eleitoral. Nega declarações que estão gravadas e ameaça ressuscitar instrumentos da ditadura militar, como a censura, hoje na versão ;filtro;. É uma overdose de atraso e de paranoias, de quem, com seríssimos distúrbios, vê em cada política remanescente de outros governos um ;ato comunista; ou ;ideologia de esquerda;. A maldade não está no coração dos jornalistas. Eles cumprem ; e imagino que seja bem difícil no atual governo ; o dever de informar a sociedade sobre os atos e decisões de governo, estabelecendo uma conexão, indispensável nos regimes democráticos, entre Estado e sociedade. A maldade está nas ações do atual governo, até agora incapaz de apresentar aos brasileiros um projeto de nação, mas que a cada dia suprime direitos dos trabalhos e desidrata programas sociais. Está também em governo que ignora os 5,2 milhões de famintos existentes no país e para os quais não tem nenhum programa para a cicatrização dessa vergonhosa chaga social. A maldade está no discurso preconceituoso e violento em relação aos LGBTs, aos negros, aos índios e aos quilombolas, grupos de cidadãos e cidadãs desrespeitados nos seus mais legítimos direitos. É terrível um governo que faz apologia da cultura do machismo, quando são crescentes os índices de feminicídio. A maldade está no apego rancoroso aos costumes (ultrapassados) para responsabilizar, equivocadamente, os jornalistas pelas declarações impróprias e reveladoras do despreparo para a condução do país. Queira ou não, o termo ;paraíba; foi empregado de forma preconceituosa e depreciativa em referência aos estados do Nordeste, especialmente em relação ao governo e, por extensão, ao povo do Maranhão. Devemos ao Maranhão a poesia de Ferreira Gullar, Antônio Gonçalves Dias, as obras de Aluísio Azevedo, Gonçalves Dias, Maria Firmino dos Reis, Josué Montello, Graça Aranha e Nauro Machado. Ler faz bem à alma, ao coração e introjeta civilidade nas pessoas, tornando-as menos rancorosas, mais humanitárias e respeitosas.
; Paulo Henrique Evans,
Jardim Botânico


Diplomacia

Diante da dramática e patética insistência de Bolsonaro em presentear o filho, Eduardo, com a embaixada do Brasil, nos Estados Unidos, jurando de pés juntos, com terços, crucifixos e imagens de Nossa Senhora Aparecida nas mãos, que o educado rebento Zero Três é altamente qualificado para o cargo, recordo outro notável e exemplar atributo do gentleman Eduardo: em março, quando Lula perdeu o neto, de 7 anos de idade, o agora candidato a diplomata foi mesquinho, rancoroso, destemperado, infeliz e desrespeitoso, tripudiando a dor do ex-presidente. Não se faz pouco caso da tristeza alheia. Diversos senadores lembram bem daquela sandice de Eduardo Bolsonaro.
; Vicente Limongi Netto,
Lago Norte




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