Opinião

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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 23/07/2019 04:21
Jogo de cintura

O presidente Jair Bolsonaro tem que ter mais jogo de cintura com as palavras publicadas na internet e com as entrevistas quando for pego de surpresa pela imprensa. Afinal, ele é a autoridade maior do país e, como temos observado, muitas de suas declarações têm deixado o Brasil em situações vexatórias no estrangeiro. Assim como eu que sou nordestino, centenas de milhares de outros eleitores tomaram conhecimento das críticas feitas pelo presidente aos governadores do Maranhão e da Paraíba. Ficou claro que ele se referia aos governadores, não ao povo nordestino, como muitos estão querendo que seja. Mesmo assim, foi constrangedor para o nordestino, sabe por quê? Porque muitos estão distorcendo as críticas e levando o nordestino a acreditar que o presidente faz alguma discriminação a ele, o que não é verdade. Na gravação, ficou bem claro. O que devemos fazer, até mesmo os que são oposição, é evitar que fatos dessa natureza venham prejudicar o crescimento do país. O Brasil é bem maior do que qualquer interesse político, jornalístico ou até mesmo pessoal.
Evanildo Sales Santos, Gama


FGTS

Uma opção virtuosa para a liberação do FGTS para o aquecimento da economia é a viabilização dos recursos para o pagamento das parcelas mensais e intermediárias de empreendimentos e unidades habitacionais em construção (na planta). Muitas vezes as pessoas não adquirem um imóvel em construção porque estão com os rendimentos mensais comprometidos com pagamento de aluguel, não podendo arcar com uma despesa extra, embora possuam recursos em contas vinculadas no FGTS. Essa medida poderá incentivar o lançamento de empreendimentos imobiliários e alavancar os que estão em andamento, destravando e aquecendo a construção civil, setor que constitui formidável cadeia produtiva, gerando emprego, renda e riqueza.
Milton Córdova Júnior, Vicente Pires


Diplomacia

A atual conjuntura não pode ficar refém de uma indicação exclusiva do presidente da República. Se for nepotismo, é crime; se for indicação política, é viável segundo a CF/88. E vai a pergunta: quais dos ex-presidentes não queriam ter indicado um filho para ser embaixador em Washington ou em outra importante sede de decisões no mundo? O que faltou antes? Foi despreparo dos filhos? Ora, ora... Há alas, por aí, a dizer que um ex-estudante de intercâmbio e ex-fritador de hambúrguer não pode ser um embaixador. Puro engano. Se tiver capacidade para exercer o cargo, poderá ser, sim. Séculos atrás, os USA tiveram um grande político no parlamento que, depois, foi presidente. Trata-se de Abrahan Lincoln, homem humilde, bom intelectual, autodidata, advogado provisionado e patriótico. E, ainda, foi carvoeiro e trabalhador rural que muito lutou pela libertação da escravidão americana. E o filho de Bolsonaro será ou não embaixador? Vai haver a sabatina no Senado, e o povo brasileiro vai conhecer melhor o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que obteve mais de 1,8 milhão de votos, sabe falar e escrever inglês e espanhol e atualmente preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Se for aprovado, será o embaixador do Brasil nos USA.
Antônio Carlos Sampaio Machado, Águas Claras

; Antigamente, dizia-se que as cascatas em frente ao Palácio da Justiça eram lágrimas de inveja. O Palácio do Itamaraty, bem na frente, exibia tanto charme e beleza que deixava o outro humilhado. Hoje, dizem que são lágrimas de alegria. Ele morre de rir da irrelevância da Casa de Rio Branco.
Cecília Silva, Vila Planalto

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