postado em 25/07/2019 04:05
PoliticalhaNos dois extremos da ponte que leva nada a lugar nenhum, o jogo rasteiro político criou uma carcomida legião de convertidos com suas indignações seletivas. Também fez emergir expoentes de um populismo que destrói os laços de conexão da sociedade brasileira, minando a tolerância, o respeito à diversidade e a crença nas instituições. O que temos aqui não é mais política, mas politicalha, num processo de assemelhação cada vez mais evidente. E tudo vai se transformando numa imensa Sucupira. Diante da mediocridade do pensamento, o debate político não se guia mais pelas razões, mas, sim, pelas paixões cegas que comprometem o rigor da análise. Nas redes sociais, compartilhamos nossa indignação com quem pensa igual a nós, discutindo inutilmente com quem pensa diferente. Diante da situação-limite a que chegamos, está difícil extrair do cotidiano fiapos de riso, sabedoria e serenidade. Quando, enfim, entenderemos que o verdadeiro campo de batalha reside na relação entre os anseios do cidadão e o descaso histórico do Estado brasileiro, qualquer que seja o seu inquilino de plantão?
; Francicarlos Diniz,
Asa Norte
Conselhos
Parabenizo o ministro Paulo Guedes pela proposta de encaminhamento ao Congresso Nacional da PEC n; 108/2019, que acampa a ideia de que conselhos de classe profissional não integram a estrutura da administração pública e adentra o campo da regulação de mercado de trabalho, em respeito ao livre exercício de uma profissão. De fato, a estrutura adequada para tais órgãos seria a configuração de associação de classe, que têm autonomia financeira e, considerando que órgãos do Executivo, sem falar nas instâncias do Ministério Público, das polícias e dos sindicatos, realizam as diligências necessárias à apuração de fatos de interesse de particulares e da sociedade. Vale registrar que tive de pagar, em um acordo, a quantia de R$ 6 mil a um conselho que nunca viu meu escritório, que sequer funciona mais. E que outro conselho reagiu a uma mensagem enérgica que lhes havia enviado com a realização de fiscalização em meu finado escritório.
; Marcos Paulino,
Asa Sul
Basquete
A equipe de basquetebol do Universo fez história na modalidade, da bola ao cesto, brasileira e mundial, destronando Franca, como a capital brasileira do basquetebol, até que, por razões que desconhecemos, nossa equipe foi se esfacelando e perdeu o posto, inclusive caindo para uma segunda divisão. Conseguiu retornar à elite, mas sempre amargando a perspectiva de retorno às divisões inferiores. De repente, lemos a manchete de que o governador quer que Brasília retorne aos dias áureos do basquetebol brasileiro, determinando que o BRB invista nesse esporte. Seria uma atitude a ser aplaudida, desde que essa verba fosse para uma equipe local, mas, até prova em contrário, o Flamengo continuará a representar o Rio. Tomara que eu esteja enganado ou que a imprensa tenha se enganado, ao noticiar e que esse patrocínio será para um clube representativo da cidade, sob pena de que essa altruística decisão venha a colocar o governador, eliminado do jogo (jogo político), por ter cometido falta técnica gravíssima, e recebido cartão vermelho durante a competição (eleição).
; Ruy Telles,
Sobradinho
Desmatamento
Sem entrar no mérito da fala do presidente Bolsonaro sobre os dados de desmatamento divulgados pelo Instituto Espacial de Atividades Espaciais (Inpe), é muito suspeito que, desde a década de 1960, o único segmento do Programa Nacional de Atividades Espaciais que se desenvolveu foi o de obtenção de imagens por satélites, que servem para vários propósitos, mas que parecem ser utilizados unicamente para fragilizar a imagem do país perante a opinião pública mundial. Mais suspeito ainda é que dados sensíveis e estratégicos como esses, confiáveis ou não, que deveriam ser tratados de forma sigilosa para orientar as ações preventivas e repressivas do Estado brasileiro contra os crimes ambientais, sejam divulgados de modo a subsidiar ações promovidas contra o Brasil por governos e organizações estrangeiras e por ONG por eles alimentadas.
; Fernando Carlos Wanderley Rocha,
Jardim Botânico
Netos
Saúdo o dia 26. Consagrado aos avós. Agradecemos a Deus, eu e minha mulher, pelo belo dia que nos tornou avós. Somos especiais, sim, com orgulho e alegria. Honrados, usamos imensos babadores. Derretemo-nos todos os dias. Netos revigoram nossos corações. Enaltecem e dignificam nossas existências. É bom demais. Nossa confraria abriga milhões de homens e mulheres felizes por ter por perto belos netos e netas. De todos os tamanhos, idades e cores. Eternamente bem-vindos. Com seus carinhos, pedidos, emoções, desabafos, algazarra, sucessos e histórias. Netos transbordam nossos corações de paz e ternura.
; Vicente Limongi Netto,
Lago Norte