Opinião

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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 26/07/2019 04:06
Diplomacia
Se o Senado referendar, o que é muito provável, o deputado Eduardo Bolsonaro será o embaixador junto ao governo dos Estados Unidos. Não há nenhum dispositivo constitucional ou legal que vede a designação de um parlamentar para chefiar uma representação diplomática. Dezenas de parlamentares ou ex-parlamentares exerceram com competência e probidade o cargo de embaixador brasileiro em vários de países. Quem está sendo indicado é o deputado federal mais votado nas últimas eleições e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, cuja competência é orientar, fiscalizar e avaliar a política internacional e as relações exteriores do país com as nações e entidades internacionais. Está deixando dois cargos de primeiro escalão ; deputado federal e presidente de comissão legislativa ; para os quais foi eleito, para exercer uma função executiva de hierarquia inferior e demissível ad nutum. Ao contrário do que se divulga, não há nada de aético, nem configura nepotismo, que somente ocorre quando o vínculo familiar é o fator determinante para a nomeação, segundo estabelece a Súmula vinculante n; 13/2008 do STF e o Decreto n; 7.203/2008. Dispõem também que o provimento de cargo de natureza política, como é o caso de embaixador, cuja designação se verifica a critério da autoridade pública, a existência de parentesco não pode ser considerada nepotismo. A nomeação de embaixador está sujeita a prévio referendo do Senado, ao qual compete analisar a capacidade técnica, política e moral para o exercício do cargo. Pode-se, por razões ideológicas ou de política partidária, discordar da indicação, mas o ato observa os cânones constitucionais e éticos, cujo julgamento do mérito compete exclusivamente ao Senado Federal.
; Cid Lopes,
Lago Sul



Futebol

O governador Ibaneis Rocha é pé-frio. Ele foi chefe da delegação do Flamengo contra o Emelec. Resultado 2 a 0 para o adversário. O time do Equador melecou o Flamengo. Sou torcedor do Vasco, espero que o governador, em 17 de agosto, vá ao Mané Garrincha e seja participante da delegação rubro-negra. Aí, o meu Vascão vencerá de goleada. Aguardem!
; Saulo Siqueira,
Asa Norte



Expulsão

A má intenção e a inquestionável irresponsabilidade do jornalista do The Intercept nos levaram a prejuízos de milhões de reais. E o mais grave: termos presenciado quadrilheiros inquirindo o ministro Sérgio Moro, projetando uma imagem ruim para o país. Prender esse indivíduo e expulsá-lo incontinenti são exigências dos homens de bem e dever e obrigação de nossas autoridades, não se esquecendo de acioná-lo quanto ao aspecto pecuniário.
; Jivanil Caetano de Farias,
Águas Claras



Crise

O capitão tem sido muito agressivo e se sente o dono da verdade absoluta. No embate com Inpe, deu a entender que o governo vai ;filtrar;, ou melhor censurar, quaisquer dados que não estejam de acordo com a sua forma de pensar ou enxergar a realidade. Na prática, ele quer maquiar as informações oficiais para passar à população uma imagem falsa da realidade, a fim de que todos imaginem que o seu governo é maravilhoso. Não vai adiantar. Como bem noticiou o Correio, no último domingo, um dos maiores setores da indústria, a automobilística, está fechando unidades de produção, demitindo trabalhadores e há as que estão perto de deixar o país. A percepção dos empresários é de que este governo ainda é pior que o do Michel Temer e vai empurrar o Brasil para uma crise maior do que a de 2014. A economia está péssima. Não há como elevar a arrecadação com mais de 12 milhões de desempregados. O governo não tem programa nem projeto de país. O Brasil está derretendo mais ainda. A situação das famílias vem piorando. Mas o capitão não está preocupado com o avanço da fome e da miséria. Ele governa para o capital, para o setor financeiro e para o agronegócio. O povo que se dane. Tudo que foi prometido na campanha não passou de um blefe.
; Elpídio Guimarães,
Taguatinga







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