postado em 28/07/2019 04:05
Solidariedade
Muito bem noticiado ;O frio desafia o trabalhador; (26/7, pág. 19). Vários Estados do Brasil estão sofrendo com essa onda de frio. As temperaturas despencaram. Se estamos sentindo frio mesmo agasalhados e dentro de casa, imagine os moradores de rua. Está na hora de pensarmos neles. Todo mundo tem pelo menos algum agasalho encalhado no armário. Vamos aderir às campanhas de agasalhos espalhados por vários estabelecimentos. É hora de a solidariedade falar mais alto.
; José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte
Imposto
O candidato Bolsonaro prometeu, durante a campanha, que não haveria nova CPMF. Entretanto, seu secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, trabalha por uma nova CPMF a todo vapor, querendo impingi-la com o nome de Imposto sobre Transações Financeiras. Enquanto a CPMF tinha a alíquota de 0,38%, o tal ITF viria arrasando com alíquota de 2,8%. E com uma novidade alvissareira: de quem paga e de quem recebe. E quem recebe pagará mais 2,8%, quando fizer outra transação. Como informam Bernard Appy e Celso Ming, o ITF, pela incidência cumulativa, elevará o custo dos investimentos, prejudicará a competitividade da produção nacional, causará prejuízo no mercado de ações e tenderá a perder arrecadação ao longo do tempo pelas manobras que serão feitas para diminuir os custos que ele acarreta. É preciso que o presidente dê uma palavra convincente e definitiva de que sua promessa de campanha será mantida. Nem CPMF, nem ITF, nem falso imposto único, que são a mesma coisa.
; Roberto Doglia Azambuja,
Asa Sul
Turismo
O Brasil começou a colher frutos da isenção de visto dos turistas originários da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão, um dos primeiros atos do atual governo. Parodiando Neil Armstrong, a isenção de visto foi ;um pequeno passo; na redução da burocracia e ;um salto gigante; para o crescimento econômico do país. A dispensa foi bastante criticada pela oposição e uma parte da mídia, sob a alegação de que os referidos países exigem visto dos brasileiros e que o Brasil somente poderia dispensar o visto se houvesse reciprocidade. Embora a natureza tenha sido muito pródiga com o Brasil, privilegiando-o com Fernando de Noronha, Pantanal, Amazônia, Cataratas do Iguaçu, as mais lindas praias do planeta, além de Brasília, Rio, Ouro Preto, Parati, recebemos somente 4 milhões de turistas, por ano. Uma quantidade insignificante, se comparada com os 77 milhões de turistas recebidos pela Espanha, os 75 milhões que escolheram os Estados Unidos ou os 15 milhões que preferiram Portugal. Todavia, segundo informa a reportagem ;Isenção de visto também ajuda; (25/7), as confirmações de viagens de turistas americanos aumentaram em 53% em junho e 97% em julho, enquanto que, no Canadá, o aumento, em junho, julho e agosto, é de 86%, 54% e 135%, respectivamente. Trata-se de excelente notícia, no momento em que a economia brasileira vem tentando se recuperar da recessão em que se viu atolada nos últimos anos. O turismo constitui importante fonte de ingresso de moeda estrangeira, sendo que, em alguns países, como Espanha e Portugal, chega a ser a maior parcela do PIB. Seria, pois, indispensável que a isenção se estendesse a outros países.
; Cid Lopes,
Lago Sul
Empregos
O governo comemora as 48 mil vagas de empregos registradas em junho. Parece ironia, quando há mais de 12 milhões de desempregados em todo o país. Os empregos fora das regiões metropolitanas são subempregos, com salários aviltantes. A equipe econômica do governo Bolsonaro só teve olhos e atenção para a reforma da Previdência, que acaba com vários direitos dos trabalhadores, imporá às viúvas uma vida miserável, sem contar que os jovens que ingressarem no mercado de trabalho, após promulgação da emenda constitucional, vão morrer sem conseguir aposentadoria. Os economistas do Executivo não foram capazes, até agora, de fazer nada para mudar o tenebroso quadro de miserabilidade em que país se encontra. As mudanças no sistema da Previdência são as mais covardes de que se tem notícia. Militares e servidores públicos federais continuarão se regojizando com os benefícios atuais. Trata-se de tratamento iníquo dado aos que atuam na iniciativa privada. Hoje, acho graça das cartas que leio no Correio, nas quais eleitores do capitão se dizem arrependidos e envergonhados da escolha que fizeram nas eleições de 2018. São pessoas que, tomadas pelo ódio, não pensaram nos filhos, nos netos e, boa parte, nem em si mesmos. Sou aposentado e estou livre dessa armadilha letal, inventada por um governo que só tem palavras de ódio e preconceito em relação à maioria dos brasileiros.
; Maria Thereza Pereira,
Asa Norte