postado em 29/07/2019 04:05
Tecnologia
Na década de 1960, um lavrador semianalfabeto, desses com gosto pela prosa de botequim, afirmava que ,;em política e nos negócios, não se deve confiar nas quatro paredes nem no telefone preto; e muito menos na língua, o pior pedaço do corpo;. Em plena sociedade do conhecimento, o deslumbre com o poder, inspirado também pelas facilidades tecnológicas, causou uma controversa transformação na percepção e no processo de agir dos cidadãos alfabetizados com responsabilidades públicas. Essa oferta proporcionou uma lamentável demanda: a potencialização dos hackers e os consequentes constrangimentos da atual conjuntura.
; Aléssio Ribeiro Souto,
Condomínio Privê Norte
Nordeste
O presidente Jair Bolsonaro, ao fazer um comentário com o ministro Onyx Lorenzoni, sobre o governador do Maranhão, externou uma opinião pessoal sobre os governadores maranhense e paraibano como pessoas, não atingindo de nenhuma maneira o povo nordestino nem o pacto federativo, mesmo e porque o Nordeste está muito mais bem assistido nesses 200 dias de governo Bolsonaro do que em todo o período dito democrático, na realidade plutocrático, porque excluía praticamente a totalidade dos devotos do Padim Ciço das benesses federais. Entretanto, quem rompeu com a Federação foi o governador comunista Flávio Dino que, ao não colocar a foto oficial do presidente da República em seu gabinete, demonstrou descortesia e falta de educação social e política e, o pior, substituir a bandeira brasileira, durante a visita de uma autoridade chinesa ao Maranhão, por uma bandeira comunista da China, é demonstração de subserviência e servilismo ao comunismo internacional.
; Humberto Aquino,
Asa Norte
Agrotóxicos
Passei muitos anos correndo dos pesticidas. Mudei a minha alimentação para não diminuir o meu tempo de vida. Quando via um produto bonito, vinha logo a desconfiança. Às vezes pensava em comprá-lo, mas não sentia segurança. Verduras e legumes, só orgânicos, eu comprava. Mas, agora, fiquei sabendo que nada disso precisava. Com o novo marco regulatório, os riscos foram abrandados. Voltarei a comer de tudo, sem medo de ser contaminado. Não farei isso agora. Não cometerei uma loucura. Tenho medo de acreditar na Anvisa e terminar na sepultura. Aguardarei dos especialistas as suas avaliações. Quero perder o medo da caveira pra ter variedades nas refeições. É cada uma!
; Jeovah Ferreira,
Taquari
Mané Garrincha
Muito boa a decisão do governador Ibaneis Rocha de privatizar o Estádio Nacional Mané Garrincha. Depois de ser alvo de corrupção nos governos anteriores, assolapando os cofres públicos e o contribuinte, esperamos que possamos reaver o que nos foi tirado e transformar aquele local em algo produtivo para o Distrito Federal.
; Tadeu Afonso de Miranda,
Águas Claras
IPVA
O nível de inadimplência do IPVA é muito alto. Não estamos aguentando mais pagar. O GDF tem de rever as alíquotas do imposto, a base de cálculo que supervaloriza os veículos e a elevada e indecente taxa do Detran. Não faz sentido sobrecarregar o contribuinte para manter altos salários e mordomias no Detran. Da mesma forma, o GDF vem enviando insistentes avisos de atrasos de IPVA e IPTU. Mas não creditou ainda os valores sorteados no Nota Legal do ano passado. E as multas do Detran pagas e que, após deferimento na defesa prévia, não são devolvidas? Há que ser eficiente na cobrança, sim. Mas também para devolver e creditar os valores devidos aos cidadãos.
; Élcio Dias Gomes,
Asa Sul
TFP e os índios
O movimento Tradição, Família e Propriedade (TFP), um dos mais reacionários, voltou à cena. Em Roraima, os adeptos estão tentando forçar os índios a aderirem ao catolicismo, numa acintosa afronta aos direitos dos povos indígenas, cujos ritos religiosos são parte de sua cultura originária. A situação é absurda e exige da Fundação Nacional do Índio uma providência urgente para proteger os povos indígenas que vivem na região. O Estado brasileiro é laico, de acordo com a Constituição de 1988. Agora, a TFP ressuscita e quer impor seus dogmas e prática de fé, como se fosse dona dos destinos dos povos indígenas. Trata-se de absurdo abominável. Vale lembrar que a TFP foi parceira de primeira hora do golpe militar de 1964, que resultou em 21 anos de terror e pânico neste país: arbitrariedades, torturas e execuções dos brasileiros que defendiam a redemocratização. Tomei conhecimento desse vandalismo cultural por meio de um jornal roraimense. Fiquei estarrecida com tamanha violência contra os sofridos povos indígenas deste país. Espero que a Funai (ou o que restou dela) tome as medidas necessárias.
; Maria Eduarda Rocha,
Asa Sul