postado em 09/08/2019 04:06
Polícia Militar
A exoneração da coronel Sheila Sampaio, do Comando-Geral da PMDF, primeira policial feminina a comandar a corporação, foi um atestado de como o governador pretende tratar a PMDF e, em consequência, a população do Distrito Federal. Tirar o Hospital da PMDF, conseguido com muito custo, inclusive com o sacrifício dos salários de todos os seus integrantes, para tratar toda a população é muito crueldade com a família policial militar. Mostra o seu desprezo com uma instituição muito mais do que bicentenária. Nas próximas eleições, a família agora desprezada saberá como responder a essa agressão.
; João Coelho Vítola,
Asa Norte
Privatização
O governador do DF quer agradar a todo o custo o ministro da Economia. Sendo assim, ele vai ser o primeiro a anunciar a venda das nossas empresas estatais aqui do DF, que sempre prestaram um excelente serviço ao povo de Brasília e são perfeitamente recuperáveis financeiramente. Não sei o que ele está querendo ganhar com tamanha demonstração de alinhamento com o governo federal!
; Washington Luiz Souza Costa,
Samambaia DF
Vaza-Jato
A Operação Santiagraha terminou de modo triste. O delegado Protógenes Queiroz perdeu o cargo e foi condenado há mais de dois anos de reclusão. O motivo seria a quebra de sigilo em inquérito policial. Hoje, o procurador Deltan Dellagnol e o ex-juiz Sérgio Moro, acusados de terem agido em sintonia para condenar na operação Lava-Jato, estão na mesma situação ou pior. As publicações do site The Intercept Brasil, em parceria com o portal UOl, são graves: quebra de sigilo, perseguição a ministros do Supremo e investigação extrajudicial para incriminá-los, até combinando com senador da República. É a caracterização de um poder sem limites, a deixar os operadores do direito estarrecidos. O pior de tudo é a ofensa baixa à ministra Cármen Lúcia
; José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Meio ambiente
Temos visto uma quantidade enorme de lâmpadas fluorescentes jogadas em vias públicas ou contêineres de entulho, onde acabam sendo quebradas, liberando resíduos altamente tóxicos e poluentes, como mercúrio. A lei de disposição de resíduos sólidos não está sendo cumprida. Por isso, cumprimento o Hipermercado Extra do final da Asa Norte, por disponibilizar a recepção dessas lâmpadas para encaminhamento para reciclagem. Que outros estabelecimentos copiem a iniciativa, e sugiro implantarem também a recepção de vidros em geral para o mesmo fim.
; Humberto Pellizzaro,
Asa Norte
; É um absurdo o governo federal querer indenizar alguém por cortar, retirar ou queimar uma árvore que seja da Floresta Amazônica ou Mata Atlântica. Além de ser um crime contra a natureza, ainda está roubando ou destruindo um bem que pertence à União. Portanto, correto prender e processar, tanto o autor quanto seus empregados, não só pelo roubo ou destruição do patrimônio natural, mas também por formação de quadrilha. Seus bens devem ser apreendidos para pagar pelos danos causados.
; Jair G, Cunha,
Brasília
Lei Maria da Penha
O artigo ;Elas são o alvo (8/8, pág. 14) mostra números estarrecedores da violência contra a mulher. Os agressores são homens covardes. Aliás, não são homens, mas indivíduos abjetos, fracassados e incompetentes. Não têm e nunca tiveram competência para ser pai, marido, namorado, tio ou irmão. São seres selvagens. O Estado deveria estabelecer uma política pública para domesticar esses indivíduos, absolutamente incapazes para viver em sociedade. É revoltante, em pleno século 21, existir homens que tratam a mulher como objeto e se acham proprietário dela. Jamais serão capazes de alcançar os novos valores civilizatórios, que estabelecem equidade de gênero, respeito a diferenças de sexo, orientação sexual, origens étnicas, pluralidade religiosa, cultural e tantos outros elementos e características que dão singularidade às pessoas e às diversas sociedades.
; Maria do Carmo Fonseca,
Asa Sul
Violência doméstica
A senadora Leila Barros, a Leila do Vôlei, estreante na política, conseguiu ver aprovado projeto de sua autoria que estabelece a apreensão de armas dos envolvidos em casos de violência doméstica. A meu ver, o projeto tem um forte viés de prevenção. O sujeito que é agressivo e tem acesso a uma arma não hesitará em usá-la contra quem quer seja quando enfurecido. Mas o projeto, para se tornar lei, depende da sanção do presidente Jair Messias. Provavelmente, a proposta vai mofar em algum escaninho. O Messias é belicista e tentou, por duas vezes, derreter o Estatuto do Desarmamento. Ele quer que todos os cidadãos tenham acesso a armas e andem armados. Sancionar o projeto de lei da senadora seria contra os princípios armamentistas do Messias.
; Heloísa Vieira,
Sudoeste