postado em 16/08/2019 04:06
PresídiosA questão dos presídios está longe de ser resolvida. Só muita promessa vazia e falatórios. O Brasil tem mais de 700 mil presos. Só perde para Rússia, China e Estados Unidos. Mas se permanecer o descaso, em poucos anos, será o campeão. Há muitos anos, quando eu fazia parte da Segurança Pública do Distrito Federal, aconselhei o então secretário de Segurança Pública a pedir ao governador para cumprir a Lei n; 7.210/84 (Lei de Execução Penal), instalando as cadeias públicas nas regiões administrativas (Cidades Satélites). Nada foi feito. Preferiu-se encher a fazenda Papuda, em conjuntos enormes para manter presos. Agora tem até um presídio federal de segurança máxima. Os erros: a) só há uma entrada para acesso; b) presos provisórios misturados a condenados, sem separação por crime cometido; c) detentos em excesso por celas; d) presidiários com acesso fácil a celular e drogas; e) filas enormes no acesso para visita; f) agentes sem a mínima proteção e salário defasado; g) agentes em número reduzido; h) presos provisórios, sem análise do processo, com prazo estourado. Além de outras mazelas e descumprimento da lei. Tudo isso, como diz Cristovam, só se resolve com educação desde a infância.
; José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Meio ambiente
A propósito de notícias divulgadas pela mídia sobre desmatamentos na Floresta Amazônica, faço minhas as palavras pronunciadas pelo ex-deputado federal do PCdoB Aldo Rebelo, que na qualidade de presidente da Câmara dos Deputados, abriu o Seminário da Frente Parlamentar da Agricultura, realizado em 21/11/2006, ocasião em que abordou a questão com equilíbrio e conhecimento de causa. Em síntese, ele disse: ;O ambientalismo se transformou em uma bandeira para permitir a interferência nos países menos desenvolvidos, mediante a usurpação de uma causa justa e humanitária, que é a defesa do meio ambiente. Essa bandeira, na verdade, vem enrolada numa série de contrabandos de interesses políticos, comerciais, econômicos e financeiros. Para alcançar seus escusos objetivos, se utilizam de milhares de ONGs estrangeiras, integradas de profissionais remunerados por esses países. Essas ONGs não estão preocupadas em preservar a Amazônia, estão, de fato, interessadas em transformar a Amazônia numa gigantesca reserva de riquezas minerais, de biodiversidade e de água. Visam tutelar a Amazônia. Não podemos aceitar que a agropecuária do Brasil seja acusada de atividade criminosa e antissocial, inimiga do meio ambiente e da natureza, diante de uma Europa que não preservou nem 0,3% de suas florestas e não sabe o que é reserva legal. Há outros interesses nesse jogo, que não é o ambiental. Na realidade, é uma luta surda contra nossa agricultura. É uma guerra, revelada publicamente. Uma associação de agricultores americanos publicou um estudo em que revela ser preciso inviabilizar o agronegócio brasileiro, mediante a criação de leis ambientais, a fim de não concorrer no mercado mundial. Seu lema> ;fazendas aqui, florestas lá;. Temem a concorrência do agronegócio brasileiro e tentam impedir a expansão de novas fronteiras agropecuárias.
; Cid Lopes,
Lago Sul
Corrupção
Chega ao limite do contrassenso a ideia da prorrogação anual da Lava-Jato, enquanto a corrupção não tem como ser enquadrada e limitada no tempo. Urge a necessidade de uma emenda à Constituição, declarando seu combate como princípio pétreo a ser, eternamente, vigiado, tirando os nove fora dos ministros do STF, subliminarmente, postados em defesa dos corruptos.
; Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte
Margaridas
De repente, o Eixo Monumental virou um ;lindo; jardim, florido de margaridas de todos os matizes, margaridas vermelhas, azuis, roxas, rosinhas; só faltavam margaridas brancas, verdes e amarelas. Se atrapalhou o trânsito de quem tentava chegar ao seu local de trabalho, pouco importava, pois a alegria dos participantes era contagiante, conduzidos pela voz que partia de carro de som, por quem pagaria a conta. Empunhando cartazes a favor de Lula livre, da democracia, contra cortes na educação, contra corte de árvores da Floresta Amazônica... Enfim, contra tudo e contra todos, menos contra os professores que deveriam estar em sala de aula, ou então, contra os políticos da esquerda, que são contra tudo que é apresentado para o bem do Brasil. Em última análise, o que deve ser explicado: para realizar um evento de tal magnitude, faz-se necessária uma bem estruturada equipe logística. e isso custa dinheiro, muito dinheiro. Quem paga a conta?
; Ruy Telles,
Sobradinho