postado em 17/08/2019 04:05
Future-seUma única coisa decente o Ministério da Educação apresentou nos últimos tempos: o projeto Future-se. Tive relacionamento profissional há décadas com a UnB em um projeto de microcomputador inovador ; eu precisava de um projeto de fonte chaveada, de anodização de uma placa de alumínio e de montagem de um ;molde; para uma peça especial. Na época nenhuma empresa local oferecia essas facilidades. Só a UnB tinha pessoal, tecnologia, equipamentos e materiais para me ajudar. Uma lástima esta procura, uma confusão, burrice e preconceitos de sobra. Na cabeça de grande parte dos professores e mesmo de diretores de faculdades e departamentos, uma ideia prevalecia: ;empresário é tudo bandido que só pensa em dinheiro;. Para resumir: consegui algumas coisas, com incríveis dificuldades, na base do ;escambo; ; eles faziam os projetos e os produtos e pegavam mercadorias em minha loja de informática, a Compushow (papel contínuo, etiquetas, disquetes, equipamentos;) e muitos dos envolvidos me pediram para não revelar a participação da UnB (inacreditável); É incrível ver que décadas depois a mentalidade continua praticamente a mesma: a UnB ignora solenemente a comunidade em que se insere e segue encastelada em seu mundinho acadêmico, protegida das intempéries do mercado e da crise. Sua comunidade egoísta e bem paga continua alheia às necessidades do Mercado e da cidade. E para demonstrar isso rejeita o projeto ;Future-se;. E a reitora Márcia Moura, em vez de procurar as empresas locais, de arrecadar com parcerias úteis, inseri-la nos projetos locais e arrecadar muito com isso, vai continuar se lamuriando pela falta de recursos para pagar as crescentes e mal administradas despesas. Assim é fácil: ;correr atrás do prejuízo;,como faz qualquer empreendedor, nem pensar. Falando no assunto: ainda existe a matéria ;O Golpe da Dilma?; Com muitos alunos?
; Wagner Mendonça Lopes,
Asa Norte
Estatais
O GDF não precisa se desfazer de suas empresas para poder investir em infraestrutura. Basta enxugar a máquina, reduzir gastos e contratar menos cargos comissionados que o dinheiro daria. As próprias empresas, como a Caesb, que voltou a dar lucro nesse primeiro semestre, se bem administradas, podem dar lucros e reverter esses resultados positivos em serviços e investimentos em infraestrutura básica. Sem falar que, para fazer e manter o asfalto nas cidades, o GDF cobra IPTU e IPVA bem caros! Seria bom o governo ter uma tesouraria central, em que entrasse toda a arrecadação (inclusive recursos do fundo constitucional) e, então, poderia ser feito um planejamento dos gastos e investimentos!
; Washington Luiz Souza Costa,
Samambaia
Sabujismo
O deputado Alexandre Frota foi expulso do PSL por criticar ações de Bolsonaro. Ou seja, quem não for vassalo do presidente cai em tragédia. Entra no sal. Analistas encontraram uma forma de criticar e tripudiar Frota. Alegam que o deputado colou em Bolsonaro na campanha para se eleger. Nessa linha, lembro que centenas de candidatos eleitos fizeram o mesmo. Por diversos partidos. Um deles foi o major Olímpio, eleito senador em São Paulo. Completo serviçal do chefe da nação. Ele e outros foram enquadrados. Exercem o mandato com absoluto sabujismo. Patético e inacreditável.
; Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Aviação
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) lamenta não ter sido procurada para se pronunciar na matéria ;Vice-presidente financeiro da Azul sobre Avianca: Estrutura maquiavélica;, publicada no Caderno de Economia do Correio Braziliense (16/8) e reproduzida em veículos, como o Estado de Minas e Diário de Pernambuco. Sobre o episódio relatado na referida matéria de que a ;entidade (Abear) que não tentou intervir de forma a equilibrar as forças durante a greve dos caminhoneiros. Naquela ocasião, Gol, Latam e Avianca pressionaram por mais combustível para o Aeroporto de Brasília, onde tinham uma concentração de voos, enquanto a Azul defendia que parte dos estoques também fossem para Viracopos e Confins;. A Abear nega que isso tenha ocorrido e informa que a distribuição de combustível durante a greve dos caminhoneiros foi realizada de acordo com critérios técnicos apresentados por todos os agentes públicos e privados envolvidos.
; Adrian Alexandri,
Diretor de Comunicação da Abear
N.R. A afirmação sobre o comportamento da Abear durante a greve dos caminhoneiros foi feita pelo vice-presidente da Azul, Alex Malfitani. A entidade tem o direito de questionar caso não concorde.