postado em 23/08/2019 04:06
Governo arde nas chamasHá no ar um clima literalmente escuro e fumacento que, ao mesmo tempo, fustiga todo o atual governo, não permite à população visualizar e entender com precisão qual a extensão real das queimadas que consomem parte do Centro-Oeste e da região da Amazônia brasileira. Enquanto as versões, das mais diversas, são espalhadas pelo vento, colocando ambientalistas e parte da imprensa nacional e internacional contra o governo, acusado não só de negligência, mas de incentivar a ocupação e exploração dessas áreas, o governo, na voz do presidente culpa as organizações não governamentais (ONGs) de provocarem os incêndios criminosos.
Enquanto as versões das mais diversas vão sendo espalhadas pelo vento, colocando ambientalistas e parte da imprensa nacional e internacional contra o governo, a quem acusa não só de negligência, mas de incentivar a ocupação e exploração dessas áreas, o governo, na voz do próprio presidente culpa as ONGs de provocarem os incêndios criminosos. De fato, nunca houve uma peleja nesse nível, envolvendo, ao mesmo tempo Estado, ONGs, a imprensa para saber em qual lado está a Justiça. Cada um atira com a arma que tem. O problema é que pela dimensão, como a apresentada pela imprensa de todo o mundo, trata-se, na opinião de especialistas, uma das maiores queimadas ocorridas simultaneamente nessas áreas. A favor do governo se põe, além do ministro do Meio Ambiente, persona non grata entre os ambientalistas de viés de esquerda, meteorologistas que asseguram que o clima extraordinariamente seco nessas regiões está entre as principais causas das queimadas.
Lembram os estudiosos do clima que a situação decorre ainda do chamado efeito estufa, que tem provocado incêndios em outras partes do planeta como os que ocorrem agora na Sibéria e em outras partes. O monitoramento dessa situação, em imensas áreas remotas, só pode ser acompanhado, em tempo real, por meio de sobrevoos de aviões ou de imagens de satélites, o que torna qualquer aferição do problema dependente desses instrumentos.
A questão ganha maior densidade quando se desconfia que ambos os lados dessa batalha de informações duvidosas, ou escondem parte da verdade, minimizando os fatos, ou supervalorizam os incêndios, com vistas a ;queimar; as políticas do atual governo na área de meio ambiente, dentro e fora do país. Seja lá onde estiver a verdade sobre esses episódios, a imagem do governo está irremediavelmente chamuscada entre ambientalistas daqui e de além-mar.
Capitais como Manaus, Cuiabá, Rio Branco, Belém, Palmas, bem como muitas cidades circunvizinhas, estão, há dias, com o céu coberto de fumaça e fuligem, sem ver o sol por semanas. Televisões de todo o mundo estão aproveitando a situação para divulgar, em tom alarmista que todo o Brasil arde, diante da incúria do governo e que dias muitos mais cinzentos estão por vir.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) confirma que 2019 tem sido o ano com mais focos de incêndios dos últimos sete anos. Segundo o instituto, são mais de 74 mil focos de incêndios em todo o país, ocorrendo de forma quase simultânea. Tendo a natureza, os ambientalistas e parte da imprensa interna e externa contra, o governo tem que se esforçar muito se quiser sair do fogo dessa batalha com poucas queimaduras em seu prestígio.
A frase que foi pronunciada
;Quem acredita no comunismo, ou é ingênuo ou é malandro.;
Conversa de bar solta no ambiente
Drones
; Embrapa anuncia o uso de drones em cursos da Embrapa Cerrado. Um dos objetivos é o controle biológico de pragas. O curso começará no próximo dia 27 e terá duração de três dias. A participação
será de até 50 produtores.
Invasão de privacidade
; Por falar em drones, até a vizinha fofoqueira caiu nas garras da tecnologia. Volta e meia em casas do Lago Sul, do Lago Norte e de condomínios, é possível ver sobrevoando no quintal um drone curioso. Geralmente aos domingos. Caso a se observar.
História de Brasília
Em matéria de associação, vocês que tirem as conclusões. Acabamos de receber uma correspondência da ;Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores de Turismo;. (Publicado em 28/11/1961)