postado em 24/08/2019 04:05
AmazôniaMinha avó ensinava que a língua é chicote do corpo. O temperamento intempestivo do presidente Jair Bolsonaro tem sido a principal fonte de sucessivas crises desde 1; de janeiro. Raro o dia em que ele, ou um de seus filhos, não provoca um conflito no país. Em relação ao meio ambiente, a crise ganhou um contorno internacional. Enquanto o fogo, provocado pela seca ou por ação antrópica criminosa, o presidente, em vez de anunciar providências para aplacar a tragédia, decidiu acusar as organizações não governamentais de serem as causadoras dos incêndios que calcinam parte da Amazônia Legal. Usou um argumento falacioso: as ONGs teriam perdido dinheiro e empregos, devido ao rigor com que o governo trata o terceiro setor. Perdeu mais de R$ 3 bilhões, a fundo perdido, que seriam doados pela Noruega. Pôs em dúvida a excelência do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), cujo trabalho tem reconhecimento internacional. Avisou que no seu governo não haveria demarcação de terras indígenas. Deixou clara a pretensão de diminuir os territórios dos índios, e abrir caminho à predatória atividade mineradora. O descaso com a Amazônia e com os demais biomas brasileiros desencadeou uma crise política internacional. O agronegócio, que vem buscando, em cada segmento, obter o selo verde e, assim, conquistar os mercados do Primeiro Mundo, está ameaçado de ter seus produtos boicotados, quando não rejeitados. Prejuízo para o presidente? Não. Para o Brasil, que ainda hoje enfrenta gravíssimas dificuldades financeiras. O que seria o chicote do corpo, está prestes a virar um açoite da nação.
; Joaquim Honório,
Asa Sul
; É de pleno conhecimento, inclusive com base em dados estatísticos confiáveis que, há considerável tempo, o gigante amazônico brasileiro passa por um processo gradual de desmatamento, resultante do crescimento irresponsável da grilagem de terras e das queimadas naturais (ou criminosas) ocorridas nos períodos de seca naquela região, como atualmente se constata. Nenhuma administração federal do passado foi capaz de adotar uma política adequada e eficiente para, pelo menos, amenizar os efeitos desse grave problema que afeta todo o sistema ecológico do planeta e, por extensão, a humanidade. O gargalo da situação sempre foi atribuido à alegada inexistência de investimentos ou à (injustificável) falta de vontade política. Se a situação chegou a uma fase crítica e insustentável, com repercussão e reflexos negativos em algums países, seria leviano e tendencioso, da parte dessas nações, responsabilizar o governo atual com apenas oito meses de gestão.
; Francisco Fernando de Souza,
Asa Norte
; Países europeus cheios de pendengas pessoais, haja visto a França, que sofre com protestos constantes que já se tornaram comuns, nas árias centrais de Paris. E a Alemanha por meio de sua primeira-ministra que se mostra fisicamente alterada, estarem diuturnamente a dar opiniões sobre o Brasil. É bom lembrar, que ninguém nesse mundo de ;bondades; e ;preocupações; é menino. A Amazônia é uma Mega-Sena almejada pelo mundo e pelo submundo, devorada paulatina e vorazmente por brasileiros inescrupulosos e estrangeiros da mesma laia. Evidentemente, acobertados pelos governantes e pela maiorias das ONGs que nada mais são que tetas de Midas. Não dá para acreditar que o dinheiro doado que entra e não aparece, na proteção da Amazônia, faz delas um resort de vestais. Quanto ao presidente, é um capítulo à parte, votei nele. A classe média, tão vilipendiada, que usufrui hoje de conforto, adquirido por meio de longas madrugadas insones, queimando a pestana, trabalhando feito um jumento e conquistando legitimamente um lugar na sociedade, se cansou das conversas de comadres adolescentes diuturnas entre o presidente e a imprensa. Nós estamos prontos e seguramente que se quisermos, varreremos as avenidas do Brasil com a resposta às ;preocupações; e ;interpelações; Amazônicas: Go home, cara pálida. Vá cuidar de sua vida!
; Alice Martins,
Brasília
Ipê-amarelo
O Correio Braziliense, de forma bem reportada, nos trouxe a reportagem ;Para admirar e clicar; (21/8, pág. 22). Mesmo com o verde da grama estorricado pela seca implacável, a cena da capital se colore como mágica com o amarelo dos ipês, que escolhem agosto para trazer aos olhos um brilho especial de vida. São muitos em Brasília, belos e como que anunciando a primavera que se aproxima.
; José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte