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Correio Braziliense
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postado em 26/08/2019 04:04
Amazônia
A Floresta Amazônica é hoje uma batata quente nas mãos do presidente Jair Bolsonaro. É extremamente grave o que está acontecendo com a maior floresta tropical do mundo. Não é hora de blá-blá-blá. É hora de tomada de atitudes para salvar a maior reserva de biodiversidade do nosso planeta. Aproximadamente 2.500 espécies de árvores, 30 mil espécies de plantas e uma fauna das mais impressionantes do globo terrestre não podem ser dizimadas pela ação irresponsável do homem. ;A vegetação de terra firme, a de igapó e várzea também, vertebrados e invertebrados pedem socorro, é preciso que apareça alguém. Aquele verde não pode ser transformado em cinza.
; Jeovah Ferreira, Taquari

; A pressão internacional, capitaneada pelos presidentes Emmanuel Macron, da França, e Angela Merkel, da Alemanha, com a convocação de uma reunião do G7, em Paris, enquadrou o presidente Jair Bolsonaro, cuja política ambiental é um, entre outros, dos maiores fiascos do governo. O Brasil perdeu o protagonismo no debate mundial sobre o tema meio ambiente e no empenho da maioria dos países de mudar as matrizes de produção e econômicas, devido à ameaça que representa o aquecimento global.
O Brasil teve papel importantíssimo na construção do Acordo de Paris, assinado por 195 nações em 2015. Hoje, é repreendido pelo mundo por causa da inépcia do atual governo que, em vez de impor mais rigor na preservação do patrimônio natural, tem um discurso voltado ao desmatamento em favor do agronegócio e das mineradoras. Os exemplos recentes de Mariana e Brumadinho, vítimas da mineração, com a perda de dezenas de vidas, só serviram para reforçar o entendimento do quanto são danosas às pessoas e à natureza as técnicas rústicas de explorar minérios no país. Mas a derrubada da floresta e as comunidades que nela vivem pouco importam para o atual governo. O recuo do Planalto frente às queimadas que se espalham pela região amazônica não significam uma guinada da política ambiental. Não só a Amazônia, mas todos os biomas brasileiros demandam políticas efetivas de preservação e de recuperação dos danos que sofreram pela ação predatória.
; João Ariel Lima, Sobradinho

; A história é o maior acervo de erros e acertos da humanidade. Hoje, quando vários líderes de nações desenvolvidas se reúnem para discutir a preservação da Amazônia, não creio que elas estejam dispostas a um enfrentamento direto com o Brasil, ou mais precisamente, com o atual governo. Elas sabem o que representou o desmatamento em seus países. Os danos que a agressão à natureza significou na história de cada uma das nações. Não fazer nada contra a destruição da maior floresta tropical do mundo seria compactuar com os insanos do passado, sobretudo quando as mudanças climáticas têm, ano após ano, provocado inúmeras tragédias nas mais diferentes partes do globo. Os fenômenos climáticos ; chuvas, terremotos, tsunamis, seca rigorosa ; têm causado muitas mortes. Não preservar a Amazônia, com toda a riqueza que ela guarda e com uma flora ainda não estudada, seria repetir erros criminosos que ocorreram ao longo da história do nosso planeta, a grande Mãe Terra.
; Walquíria Ramos, Park Way

;É óbvio que nosso presidente está certo: discutir a Amazônia, no âmbito do G7, é resquício de mentalidade colonialista, totalmente esclerosada, em pleno século 21. O uso de fotografias antigas, por Macron, para ilustrar sua proposta, garante a correção da afirmativa anterior. Triste é verificar que alguns brasileiros ainda acreditam em boas intenções de milhares de ONGs atuantes na nossa Amazônia. ;Floresta amazônica é o pulmão do mundo; é o disfarce perfeito para os reais interesses econômicos atrás das enormes riquezas lá existentes, muito além das árvores. ;Farms here, forests there; é outra de suas vertentes. Poderiam ir diretamente ao assunto: ;Hamburger here, hunger there;.
; Roberto C. Coutinho, Lago Sul


Trânsito

O atropelamento de uma criança de seis anos, em frente ao seu colégio, em Vicente Pires, em vídeo amplamente viralizado nas redes sociais, revela o seguinte: a completa falta de sinalização de alerta de trânsito, nas proximidades das escolas no DF. A omissão vai desde a ausência das ostensivas placas de ;Área Escolar;, com indicativo de velocidade máxima no local, até marcação no asfalto e redutores de velocidade na pista de rolamento. Nesse sentido, as escolas que estão localizadas no Plano e em áreas nobres são privilegiadas, pois não sofrem esse problema. Assim, para o Detran, no Distrito Federal, temos escolas de ;primeira classe; (as situadas no Plano e em áreas nobres) e ;o resto;. Será necessária uma tragédia para solucionar esse problema?
; Milton Córdova Júnior, Vicente Pires/DF

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