postado em 31/08/2019 04:05
BordadoO presidente Jair Bolsonaro usa na lapela do seu paletó um diminuto e ínfimo bordado da Bandeira Nacional, praticamente invisível. O bordado foi criação do seu alfaiate. Presidentes de outros países usam botton-broche das suas respectivas bandeira representativa, bem perceptivos, de fácil visibilidade e identificação. O presidente Bolsonaro se apresenta como um obstinado e pertinaz brasileiro, de supremo patriotismo, bravo e enaltecedor do nosso Pavilhão Nacional, postura óbvia e digna de quem comanda a nação. Diante disso, sugiro, salvo melhor juízo, que o presidente retire dos seus paletós os bordados da bandeira, pois são praticamente imperceptíveis e volte a usar o tradicional botton-broche da Bandeira Nacional, além de ser mais visível e, com certeza, é bem mais barato que um bordado de alfaiataria. Presidente, em vez de tuitar compulsivamente, borde a economia do país, o povo quer emprego. Brasil, mostra a tua cara!
; Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Democracia
Corroboro com a oportuna frase atribuída à deputada estadual-SP, Janaína Paschoal, publicada na coluna Visto, lido e ouvido (29/8). Para manter uma democracia forte, o país necessita conviver com uma imprensa livre, porém imparcial. Infelizmente, nossa mídia vem pecando gravemente ao omitir informações preciosas ao público, por serem contrárias aos interesses de seus editores e publicam com exagerado sensacionalismo aquilo que convém à sua linha de pensamento. Para que seja assegurada a paz interna no país, necessitamos de uma imprensa livre, mas principalmente, de ideologismo político-partidário.
; Celso Benini,
Asa Norte
Mundo virtual
À parte, os assim chamados assistentes virtuais (29/8, pág.8), há outra moda: uma onda de ligações feitas por robôs virtuais, que se identificam como atendentes virtuais, com nomes fictícios, sem informar a origem da chamada, para, em seguida, iniciarem com perguntas às quais se pedem respostas como ;sim; ou ;não;. Se o atendente virtual não entende as respostas, a ligação é encerrada e logo depois o proprietário da linha telefônica sofre assédio com chamadas constantes desses agentes virtuais. Isso é coisa de bancos, empresas de telecomunicações e de consultorias. Esse tipo de prática é criminosa e o assunto precisa ser regulado pelo Congresso Nacional. A possibilidade de bloqueio de tais chamadas seria um alívio para o cidadão vítima desse tipo de achaque!
; Marcos Paulino,
Vicente Pires
Corrupção
A atitude do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, negando a soltura de Lula e a anulação dos processos da Lava-Jato, é mais uma prova de que o Supremo Tribunal está dando uma no lombo do burro e outra na cangalha. A consequência é que a cangalha vai pesando cada vez mais nas costas do povo brasileiro, esperando ansiosa e temerosamente, pela última cartada, com o risco de o combate à corrupção voltar à estaca zero.
; Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte
Sem floresta
Quando começaram as especulações sobre a implantação do Noroeste, um bairro paradisíaco, quase uma previsão de Dom Bosco, imune a todos os problemas socioambientais e estruturais, como Sudoeste e Águas Claras, eis que brota na mídia a existência de uma ;tribo indígena; ali assentada, sem nenhum registro histórico, antes mesmo da Missão Cruls, a que demarcou o quadrilátero brasiliense em terras antes goianas. Como sobreviveu essa tribo tanto tempo, no local do então previsto novo bairro, em ambiente sem florestas, prenhes de caça e rios piscosos e sem ter em seu subsolo, pelo menos uma minazinha de água ou cristal, não se sabe. O mais estranho, porém, é que nenhuma das centenas de ONG que proliferam no rico subsolo mineral amazônida comprou a briga de nossos candangos silvícolas. Por que será?
; Humberto Aquino,
Asa Norte